Pensamento do dia
“Onde há mais sacrifício há mais generosidade” São Padre Pio di Pietrelcina

(Francesco Forgione, 1887-1968)

Dia Litúrgico: Quarta-feira Santa

Evangelho (Mt 26,14-25): Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: «Que me dareis se eu vos entregar Jesus?». Combinaram trinta moedas de prata. E daí em diante, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo.

No primeiro dia dos Pães sem fermento, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: «Onde queres que façamos os preparativos para comeres a páscoa?». Jesus respondeu: «Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia pascal em tua casa, junto com meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a ceia pascal.

Ao anoitecer, Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: «Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar». Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: «Acaso sou eu, Senhor?». Ele respondeu: «Aquele que se serviu comigo do prato é que vai me entregar. O Filho do Homem se vai, conforme está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele por quem o Filho do Homem é entregue! Melhor seria que tal homem nunca tivesse nascido!». Então Judas, o traidor, perguntou: «Mestre, serei eu?». Jesus lhe respondeu: «Tu o dizes».
Comentário:
Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar
Hoje, o Evangelho nos propõe —pelo menos— três considerações. A primeira é que, quando o amor ao Senhor se esfria, então a vontade cede a outros reclamos, onde a voluptuosidade parece oferecer-nos os pratos mais saborosos mas, na realidade, condimentados por degradantes e inquietantes venenos. Dada a nossa nativa fragilidade, não devemos permitir que o fogo do fervor diminua, que, se não sensível, pelo menos mental, nos une a Aquele que nos tem amado ao ponto de oferecer sua vida por nós.

A segunda consideração refere-se à misteriosa escolha do lugar donde Jesus quer consumir sua ceia Pascal. «Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a ceia Pascal em tua casa, junto com meus discípulos’» (Mt 26,18). O dono da casa, talvez, não fosse um dos amigos declarados do Senhor; mas devia ter o ouvido atento para escutar o chamado “interior”. O Senhor lhe teria falado intimamente —como frequentemente nos fala—, a través de mil incentivos para que lhe abrisse a porta. Sua fantasia e sua onipotência, suportes do amor infinito com o qual nos ama, não conhecem fronteiras e se expressam de modo sempre apto a cada situação pessoal. Quando escutemos o chamado devemos “render-nos”, deixando à parte as sutilezas e aceitando com alegria esse “mensageiro libertador”. É como se alguém estivesse se apresentado à porta do cárcere e nos convida a segui-lo, como fez o Anjo com Pedro dizendo-lhe: « Levanta-te depressa! As correntes caíram-lhe das mãos» (Ats 12,7).

O terceiro motivo de meditação nos oferece o traidor que tenta esconder seu crime ante a presença examinadora do Onisciente. O próprio Adão já tinha tentado, depois, seu filho fratricida Caim, embora, inutilmente. Antes de ser nosso perfeito Juiz, Deus se apresenta como pai e mãe, que não se rende ante a idéia de perder a um filho. A Jesus lhe dói o coração não tanto por ter sido traído, mas por ver a um filho distanciar-se irremediavelmente Dele.

A paciência de Deus com cada um de nós
Breve homilia do Papa Francisco na missa celebrada segunda-feira na Casa Santa Marta
ROMA, 26 de Março de 2013 (Zenit.org) - Refletir sobre a paciência de Deus. A paciência que Deus tem com cada um de nós é reflexo da infinita paciência que Jesus teve com Judas. Esse foi o convite do Papa Francisco feito durante a breve homilia na Missa presidida nesta segunda-feira (25), na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Indicou a Radio Vaticana ao comentar a missa cotidiana do Santo Padre.
Papa Francisco inspirou-se no trecho do Evangelho do dia (João 12,1-11). Nessa passagem, o apóstolo critica a escolha de Maria, irmã de Lázaro, de ungir os pés de Jesus com o precioso perfume. “Melhor seria vendê-lo – disse Judas - e dar o dinheiro aos pobres.
João, porém ressalta que a Judas não interessavam os pobres, mas o dinheiro que roubava.
“Jesus não lhe disse ‘Você é um ladrão’, mas com amor, foi paciente com Judas, procurando atraí-lo a Si com a Sua paciência, com o Seu amor.
“Fará-nos bem pensar, nesta Semana Santa, na paciência que Deus tem conosco, com as nossas fraquezas, com os nossos pecados.”
Sobre o trecho de Isaías, na primeira leitura, o Papa destacou a mansidão e a paciência, que é do próprio Deus.
“Quando se pensa na paciência de Deus, é um mistério”, disse o Papa. “Quanta paciência Ele tem conosco!”. E recordou ainda a figura do pai, retratado no Evangelho, que viu de longe o filho que tinha ido embora com todo o dinheiro de sua herança.
“E por que o viu de longe?”- perguntou o Papa Francisco. “Porque todos os dias ia para cima para ver se o filho voltava”. Esta – repetiu Francisco – “é a paciência de Deus, a paciência de Jesus”.
E concluiu: “Pensemos em um relacionamento pessoal nesta Semana Santa: como tem sido na minha vida, a paciência de Jesus comigo? Somente isso. Então, sairá do nosso coração, uma só palavra: ‘Obrigado, Senhor! Obrigado pela Sua paciência”.

O papa Francisco já tem a sua primeira rua
Na cidade de La Plata, Argentina
ROMA, 26 de Março de 2013 (Zenit.org) - O santo padre Francisco tem, desde o meio-dia de hoje, terça-feira 26 de março, uma rua com o seu nome no tecido urbano da cidade de La Plata. Essa foi a decisão do prefeito Pablo Bruera ao assinar um decreto aprovado pelo Conselho deliberante da capital bonaerense, e ficou efetivamente inaugurada quando o arcebispo de La Plata, monsenhor Héctor Aguer, abençoou uma placa na esquina da Avenida 53 e na rua 14.
O trecho que vai da avenida 53, entre as ruas 14 e 19, passou a chamar-se então “Papa Francisco”, depois que a disposição “ad referéndum” fosse aprovada pelos vereadores da cidade.
"É impressionante o fato. O povo de La Plata ficou comovido, e acho que este é um ponto emblemático, pois aqui se encontra a praça mais importantes e a catedral da cidade”, disse o prefeito Pablo Bruera.
Mons Aguer, que abençoou a placa que comemora a eleição do cardeal Bergoglio como o papa Francisco, revelou que viajará logo para Roma e compartilhará o significativo fato com o santo padre. “Claro que o verei e lhe direi, ainda que conhecendo-o bem, acho que não vai gostar”, disse o arcebispo, referindo-se ao perfil do pontífice.
"Vocês sabem que as ruas da cidade são identificadas por número, e são poucos os que se lembram dos nomes das ruas. Eu acho que neste caso, o nome é tão importante e tão recente que rapidamente será captado”, disse mons. Aguer aos jornalistas.
O decreto do prefeito Pablo Bruera quis ser uma homenagem que “dure nos tempos, além das políticas partidárias e que manifeste o orgulho do povo a quem pertence”.

50 horas de adoração eucarística pelas vocações em Santiago de Compostela.
Iniciativa do Seminário Maior por ocasião da 50ª Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, no próximo 21 de abril
MADRI, 26 de Março de 2013 (Zenit.org) - Cinquenta horas de contínua adoração eucarística pelas vocações: esta é a iniciativa do Seminário Maior de Santiago de Compostela para a 50ª Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, que acontece neste próximo dia 21 de abril.
De acordo com a Rádio Vaticano, a adoração começará no dia 17 de abril, com missa, e terminará em 19 de abril, com as vésperas na capela do seminário maior. A adoração será aberta a todos os fiéis.
Ainda como parte das comemorações da Jornada Mundial de Oração pelas Vocações, o mesmo seminário organizará, de 19 a 20 de abril, o tradicional Encontro Vocacional de Primavera, para jovens universitários que se questionam sobre o chamado à vida sacerdotal.
Em nota, a arquidiocese de Santiago de Compostela divulga: "Este encontro tem como objetivo principal o discernimento vocacional sacerdotal. É um evento marcado pela convivência e pelo conhecimento mútuo, com base na partilha e na oração".
Segundo os últimos dados da Conferência Episcopal Espanhola, o país tem um crescimento constante do número de vocações: de 2011 para 2012, os seminaristas passaram de 1227 para 1278, e, de 2012 para 2013, chegaram a 1307. Há um aumento de 6,5% nos inscritos em seminários maiores. Os seminaristas ordenados são 133, 9% a mais que no ano passado.

O papa Francisco já tem a sua primeira rua
Na cidade de La Plata, Argentina
ROMA, 26 de Março de 2013 (Zenit.org) - O santo padre Francisco tem, desde o meio-dia de hoje, terça-feira 26 de março, uma rua com o seu nome no tecido urbano da cidade de La Plata. Essa foi a decisão do prefeito Pablo Bruera ao assinar um decreto aprovado pelo Conselho deliberante da capital bonaerense, e ficou efetivamente inaugurada quando o arcebispo de La Plata, monsenhor Héctor Aguer, abençoou uma placa na esquina da Avenida 53 e na rua 14.
O trecho que vai da avenida 53, entre as ruas 14 e 19, passou a chamar-se então “Papa Francisco”, depois que a disposição “ad referéndum” fosse aprovada pelos vereadores da cidade.
"É impressionante o fato. O povo de La Plata ficou comovido, e acho que este é um ponto emblemático, pois aqui se encontra a praça mais importantes e a catedral da cidade”, disse o prefeito Pablo Bruera.
Mons Aguer, que abençoou a placa que comemora a eleição do cardeal Bergoglio como o papa Francisco, revelou que viajará logo para Roma e compartilhará o significativo fato com o santo padre. “Claro que o verei e lhe direi, ainda que conhecendo-o bem, acho que não vai gostar”, disse o arcebispo, referindo-se ao perfil do pontífice.
"Vocês sabem que as ruas da cidade são identificadas por número, e são poucos os que se lembram dos nomes das ruas. Eu acho que neste caso, o nome é tão importante e tão recente que rapidamente será captado”, disse mons. Aguer aos jornalistas.
O decreto do prefeito Pablo Bruera quis ser uma homenagem que “dure nos tempos, além das políticas partidárias e que manifeste o orgulho do povo a quem pertence”.


São Ruperto

O santo de hoje foi um grande apóstolo da Baviera, Alemanha. A pedido do rei, foi convidado a evangelizar a França, e fez este belo trabalho. Após ser eleito bispo, a corte da Baviera o chamou, convidando-o também a evangelizar aquelas terras.
Juntamente com o apoio do rei pôde ter o apoio de muitos religiosos, inclusive de sua irmã, que também era consagrada.
São Ruperto evangelizou a muitos, fazendo a Boa Nova chegar às altas autoridades, ao ponto do sucessor do rei já ser evangelizado.
Antes de sua última Santa Missa, sua irmã ouviu sua oração de entrega: “Pai, em Tuas mãos eu entrego o meu espírito”.
Em toda sua vida, e também na morte, viveu entregue a Deus.
São Ruperto, rogai por nós!

Pensamento do dia
"Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra"
(Lc 1, 37)

Terça-feira Santa

Evangelho (Jn 13,21-33.36-38): Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e testemunhou: «Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará». Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem estava falando. Bem ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava. Simão Pedro acenou para que perguntasse de quem ele estava falando. O discípulo, então, recostando-se sobre o peito de Jesus, perguntou: «Senhor, quem é?». Jesus respondeu: «É aquele a quem eu der um bocado passado no molho». Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do bocado, Satanás entrou em Judas. Jesus, então, lhe disse: «O que tens a fazer, faze logo». Mas nenhum dos presentes entendeu por que ele falou isso. Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus estava dizendo: «Compra o que precisamos para a festa», ou que desse alguma coisa para os pobres. Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite.

Depois que Judas saiu, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’. Simão Pedro perguntou: «Senhor, para onde vais?». Jesus respondeu-lhe: «Para onde eu vou, não podes seguir-me agora; mais tarde me seguirás». Pedro disse: «Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei minha vida por ti!». Jesus respondeu: «Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes».

Comentário:
Era noite
Hoje, Terça-feira Santa, a liturgia põe o acento sobre o drama que está a ponto de desencadear-se e que concluirá com a crucifixão da Sexta-feira Santa. «Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite» (Jo 13,30). Sempre é de noite quando nos distanciamos do que é «Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro» (Símbolo de Niceas-Constantinopla).

O pecador é o que dá as costas ao Senhor para gravitar ao redor das coisas criadas, sem referi-las a seu Criador. Santo Agostinho descreve o pecado como «um amor a si mesmo até o desprezo de Deus». Uma traição. Uma prevaricação fruto da «arrogância com a que queremos emancipar-nos de Deus e não ser nada mais que nós mesmos; a arrogância pela que cremos não ter necessidade do amor eterno, e sim que desejamos dominar nossa vida por nós mesmos» (Bento XVI). Podemos entender que Jesus, aquela noite, tenha-se sentido «turbado em seu interior» (Jo 13,21).

Afortunadamente, o pecado não é a última palavra. Esta é a misericórdia de Deus. Mas ela supõe uma “mudança” de nossa parte. Uma mudança da situação que consiste em despegar-se das criaturas para vincular-se a Deus e reencontrar assim a autêntica liberdade. No entanto, não vamos esperar estar aborrecidos das falsas liberdades que tomamos, para mudar a Deus. Segundo denunciou o padre jesuíta Bourdaloue, «quiséramos converter-nos quando estivéssemos cansados do mundo ou, melhor dito, quando o mundo estivesse cansado de nós». Sejamos mais espertos. Decidamo-nos agora. A Semana Santa é a ocasião propícia. Na Cruz, Cristo abre seus braços a todos. Ninguém está excluído Todo ladrão arrependido tem seu lugar no paraíso. Isso sim, a condição de mudar de vida e de reparar, como o do Evangelho: «Para nós, é justo sofrermos, pois estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal» (Lc 23,41). 

Argentina: Doações feitas na Vigília pelo Papa garantem seis meses de alimentos para bairros pobres
BUENOS AIRES, 25 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Juan Carr, fundador de Rede Solidária, organização caritativa argentina, assegurou que as doações recebidas durante a Vigília pelo Papa Francisco, realizada na noite de 18 de março, asseguraram "comida para seis meses" em refeitórios populares de bairros pobres de Buenos Aires (Argentina).
Carr agradeceu a "generosidade" dos argentinos, e assegurou que "esperávamos alguns sacos de arroz e de fubá e até agora temos seis meses de comida garantida para os lugares onde trabalhou o cardeal Jorge Bergoglio".
O líder da organização solidária assinalou que o pedido do Papa Francisco de doar à caridade o dinheiro que poderiam ter destinado para acompanhá-lo na inauguração de seu pontificado foi "fantástica" e a resposta dos argentinos foi "comovedora".
Os mantimentos, assinalou, "serão destinados aos lugares onde o Padre Jorge trabalhou".
Eventos marcam contagem regressiva de 100 dias rumo à JMJ Rio2013
RIO DE JANEIRO, 25 Mar. 13 (ACI) .- A partir do dia 12 de abril, começa a contagem regressiva para Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Faltarão 100 dias para a Jornada e para comemorar esse marco, do dia 12 a 16 de abril, diversos eventos acontecerão para celebrar ainda mais a chegada da JMJ.

No primeiro dia, na sexta-feira,12, haverá a Vigília dos Jovens Adoradores, às 22h, na Catedral, com a missa presidida pelo padre Reginaldo Manzotti. Depois todos seguirão em procissão pela Lapa em direção à Igreja de Sant’Ana, animados pela Banda Bom Pastor. A Vigília contará com a presença da banda Frutos de Medjugorje e pregação e oração de Cassiano Meirelles, da Canção Nova.

Dando sequência às comemorações, no dia 13 de abril, sábado, será a Feijoada JMJ, na quadra do Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca. O evento foi sucesso nos vicariatos onde ocorreu e por isso será repetido, dessa vez para um público maior. A feijoada será das 12h às 16h e começará a ser servida às 13h. Padre Omar será o anfitrião e convidará diversos cantores para participar.

No domingo 14, , está previsto um dia dedicado aos esportes. Para finalizar as comemorações, na terça-feira, 16 de abril, Dom Orani João Tempesta presidirá a missa de encerramento das comemorações dos 100 dias para JMJ. A missa será na comunidade Mandela, às 11h, com a presença de todos os voluntários do Comitê Organizador Local da JMJ Rio2013. 


1,4 milhões de pessoas marcham na França para defender o matrimônio e a família
PARIS, 25 Mar. 13 (ACI) .- Aproximadamente um milhão e meio de franceses participaram ontem em La Manif pour Tous (A Marcha para Todos) pelas principais ruas de Paris, exigindo ao governo socialista de François Hollande que retire o nocivo projeto de lei que promove o mal chamado "matrimônio" homossexual e a adoção por parte destes casais.
Os porta-vozes das organizações participantes denunciaram que o projeto de lei do regime socialista chamado "matrimônio para todos", atenta contra a realidade histórica da humanidade e nega o fundamento antropológico das relações humanas.
"Criar uma filiação fictícia é fazer da criança um objeto", denunciaram, citados pela plataforma espanhola HazteOír, que se juntou à marcha com uma delegação em Paris.
A Marcha para Todos denuncia toda forma de discriminação para com as pessoas homossexuais, mas recorda com similar firmeza que a relação pai-mãe é uma lei universal.
"O matrimônio civil, como instituição, existe precisamente para garantir esta realidade. O Direito não pode reinventar os laços de filiação, que fundamentam nossa sociedade e protegem à criança", asseguraram.
Para os participantes, "o direito da criança (e não ‘o direito à criança’) é algo superior que ultrapassa os pensamentos ideológicos aos que nos querem acostumar".
"Todos nascemos de um homem e de uma mulher!", exclamaram desde a tribuna principal da manifestação.
A Marcha Para Todos busca defender o matrimônio civil entre um homem e uma mulher, ameaçado pela lei "Taubira", que inclui a "procriação medicamente assistida" (PMA) e a "gestação para outro" (GPA).
Os manifestantes, muitos deles jovens, apareceram com cachecóis com as cores da bandeira francesa, assim como com cartazes e balões que reivindicavam a defesa da infância, da família e do matrimônio entre um homem e uma mulher.
Em 13 de janeiro deste ano, em uma edição prévia da La Manif pour Tous, mais de um milhão de pessoas marcharam em Paris com cartazes que diziam: "Os pais e as mães às ruas descendem e o matrimônio defendem", "Pai e Mãe: Não há nada melhor para uma criança", "Todos nascemos de um homem e de uma mulher", "Nem progenitor A, nem progenitor B: Pai e Mãe!".
Nessa marcha participou Nathalie de Williencourt, fundadora da organização gay Homovox, uma das maiores da França, quem assegurou que "sou francesa, sou homossexual, a maioria dos homossexuais não querem nem o matrimônio, nem a adoção das crianças, sobretudo não queremos ser tratados do mesmo modo que os heterossexuais porque somos diferentes, não queremos igualdade, mas sim justiça".

Semana Santa: Celebrações presididas pelo Papa Francisco
Agenda divulgada pelo Departamento das Celebrações Litúrgicas
CIDADE DO VATICANO, 25 de Março de 2013 (Zenit.org) - O departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice divulgou nesta manhã o calendário das celebrações que serão presididas pelo papa Francisco na Semana Santa.
Quinta-Feira Santa (28) – Na Basílica Vaticana às 9:30  o Papa Francisco celebrará a Santa Missa Crismal;
A Missa da Ceia do Senhor será celebrada no Instituto Penal para menores Casal del Marmo, em Roma, às 17:30.
Sexta-Feira Santa (29) – Celebração da Paixão de Cristo às 17h, na Basílica Vaticana; às 21:15 será a Via Sacra no Coliseu;
Sábado Santo (30) – Celebração da Vigília Pascal às 20:30 na Basílica Vaticana;
Domingo de Páscoa (31) – Santa Missa de Páscoa às 10:15, na Praça de São Pedro; às 12h do balcão da Basílica Vaticana a Benção “Urbi et Orbi”.


São Bráulio

O santo de hoje, foi bispo de 631 a 651.
Nasceu em uma família muito sensível à vontade do Senhor: uma irmã foi para a vida religiosa e tornou-se abadessa. Outro irmão foi para uma Abadia e outro, chegou a bispo.
Depois de entrar para uma vida de oração e contemplação numa abadia, Bráulio conheceu em Sevilha Santo Isidoro, escritor e santo.
Fecundo escritor e grande pastor, São Bráulio foi escolhido para bispo em Saragoça, participando ativamente em três Concílios de Toledo.
São Bráulio, rogai por nós!

Pensamento do dia

"A nossa vida é um caminho e está errado se pararmos. Devemos caminhar sempre, na presença e na luz do Senhor" (Papa Francisco)

Dia Litúrgico: Segunda-feira Santa
Santos 25 de Março: A Anunciação do Senhor
Evangelho (Jn 12,1-11): Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos. Lá, ofereceram-lhe um jantar. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.
Maria, então, tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos. A casa inteira encheu-se do aroma do perfume. Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim:«Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?». Falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas, porque era ladrão: ele guardava a bolsa e roubava o que nela se depositava. Jesus, porém, disse: «Deixa-a! que ela o guarde em vista do meu sepultamento. Os pobres, sempre os tendes convosco. A mim, no entanto, nem sempre tereis».

Muitos judeus souberam que ele estava em Betânia e foram para lá, não só por causa dele, mas também porque queriam ver Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado dos mortos. Os sumos sacerdotes, então, decidiram matar também Lázaro, pois por causa dele muitos se afastavam dos judeus e começaram a crer em Jesus».
 Comentário:
Ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os cabelos
Hoje, no Evangelho, apresentam-se-nos duas atitudes sobre Deus, Jesus Cristo e a própria vida. Perante a unção que Maria faz ao seu Senhor, Judas protesta: «Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que entregaria Jesus, falou assim: «Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários para se dar aos pobres?» (Jo 12,4-5). O que disse não é nenhuma barbaridade, estava de acordo com a doutrina de Jesus É muito fácil protestar perante o que os outros fazem, mesmo quando não se têm segundas intenções como no caso de Judas.

Qualquer protesto deve ser um ato de responsabilidade: ao protestar devemos pensar como seria se nós o tivéssemos feito, o que estamos dispostos a fazer. Caso contrário o protesto pode ser apenas —como neste caso— a queixa dos que atuam mal perante os que procuram fazer as coisas o melhor que conseguem.

Maria unge os pés de Jesus e seca-os com os seus cabelos, porque acredita ser o que deve fazer. É uma ação pintada de excelente magnanimidade: fê-lo tomando meio litro de perfume de nardo puro e muito caro» (Jo 12,3). É um ato de amor e, como todo o ato de amor, difícil de entender pelos que não o partilham. Creio que a partir daquele momento, Maria entendeu o que séculos mais tarde Santo Agostinho escreveria: «provavelmente, nesta terra, os pés do Senhor ainda estejam necessitados. Pois, quem, fora dos seus membros, disse: “Tudo o que fizerdes a um destes mais pequenos… é a mim que o fazeis? Vós gastais aquilo que vos sobra, mas fizestes o que é de agradecer aos meus pés».

O protesto de Judas não tem nenhuma utilidade, apenas leva à traição. A ação de Maria leva-a a amar mais ao seu Senhor e, como consequência, a amar mais os “pés” de Cristo que existem neste mundo.

Papa confia a caminhada dos jovens do mundo inteiro rumo à JMJ Rio 2013 à Virgem Maria
VATICANO, 24 Mar. 13 (ACI) .- Antes da benção final na Missa de Domingo de Ramos, o Papa Francisco propôs a toda a assembleia a oração do Angelus invcando a proteção e intercessão da Virgem Santa Maria durante esta Semana Santa a todos os fiéis e de maneira especial o caminho dos jovens rumo à JMJ Rio 2013.

Em sua alocução, pronunciada em italiano, o Papa Francisco disse:
"Amados irmãos e irmãs,
No final desta celebração, invoquemos a intercessão da Virgem Maria para que nos acompanhe na Semana Santa. Ela, que seguiu com fé o seu Filho até ao Calvário, nos ajude a caminhar atrás d’Ele, levando com serenidade e amor a sua Cruz a fim de chegarmos à alegria da Páscoa. A Virgem Nossa Senhora das Dores ampare especialmente quem está vivendo situações mais difíceis; lembro de modo particular as pessoas vítimas de tuberculose, sendo hoje o Dia Mundial de luta contra esta doença”.

“E de modo especial entrego a Maria vós próprios, caríssimos jovens, e o vosso itinerário rumo ao Rio de Janeiro. Um bom caminho a todos!", concluiu.

Papa recorda a Alegria, o Mistério da Cruz e os Jovens em sua homilia de Domingo de Ramos
VATICANO, 24 Mar. 13 (ACI) .- Em sua primeira Missa de Domingo de Ramos como Sumo Pontífice o Papa Francisco falou sobre o mistério da cruz e recordou a Jornada Mundial da Juventude, celebrada anualmente em Roma e em outras dioceses do mundo nesta data litúrgica e que a cada 3 ou 2 anos também se realiza em algum país eleito pelo próprio Santo Padre. Francisco falou também sobre a edição do evento que se realiza este ano no Brasil.

Falando inicialmente da multidão que louva Jesus em sua entrada a Jerusalém cantando “Hosana ao Filho de Davi”,  o Papa Francisco afirmou: “No início da Missa, também nós o repetimos. Agitamos os nossos ramos de palmeira e de oliveira. Também nós acolhemos Jesus; também nós expressamos a alegria de acompanhá-Lo, de senti-Lo perto de nós, presente em nós e em meio a nós, como um amigo, como um irmão, também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. Jesus é Deus, mas se abaixou para caminhar conosco”.

“É o nosso amigo, o nosso irmão. Quem nos ilumina no caminho. E assim O acolhemos. E esta é a primeira palavra que gostaria de dizer a vocês: alegria! Nunca sejam homens e mulheres tristes: um cristão não pode nunca sê-lo! Não vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa não é uma alegria que nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está em meio a nós; nasce do saber que com Ele nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis, e há tantos!”, exortou o Papa.

O Papa recordou aos presentes que “Jesus não entra na Cidade Santa para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma vara, um manto de púrpura, a sua realeza será objeto de escárnio; entra para subir ao Calvário carregado em uma madeira”.

“Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz”, recalcou o Santo Padre.
“E é precisamente aqui que brilha o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Penso naquilo que Bento XVI dizia aos Cardeais: vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Aquele é o trono de Jesus. Jesus toma sobre si… Por que a Cruz? Porque Jesus toma sobre si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, também o nosso pecado, de todos nós, e o lava, o lava com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus”, completou.

Francisco recordou também que “há 28 anos o Domingo de Ramos é o Dia da Juventude!”

“Queridos jovens, eu os vi na procissão, quando vocês entraram; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós nos trazeis a alegria da fé e nos dizeis que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo o coração não envelhece nunca!”, disse o Papa aos milhares de jovens presentes na celebração realizada na Praça de São Pedro.

“Entretanto, todos sabemos e vós o sabeis bem, que o Rei que seguimos e que nos acompanha é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz! Antes, abraçam a Cruz, porque compreendem que é na doação de si mesmo, na doação de si mesmo, no sair de si mesmo, que se alcança a verdadeira alegria e que com o amor de Deus Ele venceu o mal. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo! Vocês a levaram respondendo ao convite de Jesus “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Vocês a levam para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz”, completou o Papa F! rancisco ao dirigir-se aos jovens.

Por último, o Papa Francisco falou sobre a Jornada Mundial da Juventude que este ano será celebrada no Rio de Janeiro entre os dias 23 e 28 de julho.

“Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro! Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que este Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom caminhar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de si mesmo, às periferias do mundo e da existência para levar Jesus! Três palavras: alegria, cruz, jovens”.

“Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Assim seja”, concluiu o Santo Padre.

Papa Francisco se encontra com Bento XVI e rezam juntos em Castel Gandolfo
VATICANO, 23 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco encontrou-se pela primeira vez com seu antecessor Bento XVI, neste sábado em Castel Gandolfo desenvolvido em ambiente de “profunda e elevada comunhão”. Apesar deste ter sido o primeiro encontro face a face, ambos já haviam dialogado anteriormente por telefone após a eleição do Cardeal Bergoglio para o ministério petrino. Durante o encontro, houve também um momento de oração na capela do Palácio Apostólico.

Em declarações à Rádio Vaticano, o diretor da sala de imprensa do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, contou detalhes do histórico encontro.

De acordo com o padre Lombardi, “o helicóptero que transportou o Papa Francisco chegou ao Palácio Apostólico às 12h15 (menos uma hora em Lisboa) e o carro com Bento XVI aproximou-se desde logo do local de aterragem”.

O Papa Francisco esteve acompanhado pelo substituto da Secretaria de Estado do Vaticano, o arcebispo Angelo Becciu, pelo regente da prefeitura da Casa Pontifícia, Monsenhor Sapienza, e por um dos secretários de Bento XVI, o padre Alfred Xuereb.

“Quando chegaram ao pé um do outro, o Papa emérito aproximou-se de Francisco e os dois deram um abraço comovente”, revela o porta-voz da Santa Sé. Logo depois se dirigiram ao Palácio, e “seguiram imediatamente para a capela” do edifício “para um momento de oração”.

Segundo o padre Federico Lombardi, foi já dentro do templo que se deu outro momento ilustrativo da boa relação que existe entre o Papa e Joseph Ratzinger.

O encontro começou às 12h30, na biblioteca privada em Castel Gandolfo. Francisco ofereceu a Bento XVI “um bonito ícone” dedicado a Nossa Senhora da Humildade, um presente que pretendeu invocar “a grande humildade” do Bispo emérito de Roma, Bento XVI.

A audiência foi “totalmente privada e confidencial” disse o porta-voz vaticano e terminou com um almoço, depois do qual ambos se dirigiram ao helicóptero para sua despedida.

Quando renunciou oficialmente ao seu pontificado, a 28 de fevereiro, Bento XVI “expressou ao seu sucessor a sua incondicional reverência e obediência, e certamente que no encontro desta manhã, que foi um momento de profunda e elevada comunhão, teve ocasião de reafirmar esses sentimentos”, assinala Pe. Lombardi.

“O Papa Francisco também teve ocasião de renovar a sua gratidão e a gratidão de toda a Igreja pelo trabalho que Bento XVI desenvolveu durante o seu pontificado”, destacou.

A foto do Papa Francisco como um fiel mais na capela da Santa Marta comove o mundo
VATICANO, 23 Mar. 13 (ACI) .- O Papa Francisco segue "surpreendendo" a todos com sua humildade. Ao princípio ou ao final das Missas nestes dias na capela da residência Santa Marta no Vaticano, onde o Papa aguarda sua mudança para os aposentos papais, ele senta nas últimas cadeiras para rezar, como um fiel mais.

A imagem foi difundida por diversos meios italianos e percorre as redes sociais.

Francisco, aproveita estes dias prévios à sua mudança para o apartamento pontifício, que conta com uma capela para o Santo Padre, para celebrar a Missa das sete da manhã com trabalhadores do Vaticano, como fazia João Paulo II.

Assim, já celebrou a Eucaristia com os empregados da residência da Santa Marta e com os jardineiros, limpadores e vigilantes do Vaticano. Em todas as missas pronuncia homilias breves, muito a seu estilo, explicou o porta-voz da Santa Sede, Padre Federico Lombardi.

O sacerdote, também jesuíta, disse que "o Papa deu um breve pensamento muito belo: se nós tivermos o coração fechado, se tivermos o coração de pedra, as pedras chegam entre as mãos e estamos dispostos a lançá-las" e por isso é necessário abrir o coração ao amor.

Francisco recebeu ontem em audiência o Corpo Diplomático acreditado ante a Santa Sé e na jornada também se reuniu com o Cardeal Leonardo Sandri, compatriota argentino e Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais.

Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo!
Homilia do Papa Francisco na Celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor
CIDADE DO VATICANO, 24 de Março de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos a homilia do Santo Padre Francisco na Celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor.
1.  Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!» (Lc 19, 38).
Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo. Soube compreender as misérias humanas, mostrou o rosto misericordioso de Deus e inclinou-Se para curar o corpo e a alma.
Assim é Jesus. Assim é o seu coração, que nos vê a todos, que vê as nossas enfermidades, os nossos pecados. Grande é o amor de Jesus! E entra em Jerusalém assim com este amor que nos vê a todos. É um espectáculo lindo: cheio de luz – a luz do amor de Jesus, do amor do seu coração –, de alegria, de festa.
No início da Missa, também nós o reproduzimos. Agitámos os nossos ramos de palmeira. Também nós acolhemos Jesus; também nós manifestamos a alegria de O acompanhar, de O sentir perto de nós, presente em nós e no nosso meio, como um amigo, como um irmão, mas também como rei, isto é, como farol luminoso da nossa vida. Jesus é Deus, mas desceu a caminhar connosco como nosso amigo, como nosso irmão; e aqui nos ilumina ao longo do caminho. E assim hoje O acolhemos. E aqui temos a primeira palavra que vos queria dizer: alegria! Nunca sejais homens emulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do facto de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesusque está no meio de nós; nasce do facto de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis… e há tantos! E nestes momentos vem o inimigo, vem o diabo, muitas vezes disfarçado de anjo, e insidiosamente nos diz a sua palavra. Não o escuteis! Sigamos Jesus! Nós acompanhamos, seguimos Jesus, mas sobretudo sabemos que Ele nos acompanha e nos carrega aos seus ombros: aqui está a nossa alegria, a esperança que devemos levar a este nosso mundo. E, por favor, não deixeis que vos roubem a esperança! Não deixeis roubar a esperança… aquela que nos dá Jesus!
2. Segunda palavra. Para que entra Jesus em Jerusalém? Ou talvez melhor: Como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf. Lc 19, 39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? Vejamo-Lo… Monta um jumentinho, não tem uma corte como séquito, nem está rodeado de um exército como símbolo de força. Quem O acolhe são pessoas humildes, simplesque possuem um sentido para ver em Jesus algo mais; têm o sentido da fé que diz: Este é o Salvador. Jesus não entra na Cidade Santa, para receber as honras reservadas aos reis terrenos, a quem tem poder, a quem domina; entra para ser flagelado, insultado e ultrajado, como preanuncia Isaías na Primeira Leitura  (cf. Is 50, 6); entra para receber uma coroa de espinhos, uma cana, um manto de púrpura (a sua realeza será objecto de ludíbrio); entra para subir ao Calvário carregado com um madeiro. E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Vem-me à mente aquilo que Bento XVI dizia aos Cardeais: Vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Tal é o trono de Jesus. Jesus toma-o sobre Si… Porquê a Cruz? Porque Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, o pecado de todos nós, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus. Olhemos ao nosso redor… Tantas feridas infligidas pelo mal à humanidade: guerras, violências, conflitos económicos que atingem quem é mais fraco, sede de dinheiro, que depois ninguém pode levar consigo, terá de o deixar. A minha avó dizia-nos (éramos nós meninos): a mortalha não tem bolsos. Amor ao dinheiro, poder, corrupção, divisões, crimes contra a vida humana e contra a criação! E também – como bem o sabe e conhece cada um de nós-os nossos pecados pessoais: as faltas de amor e respeito para com Deus, com o próximo e com a criação inteira. E na cruz, Jesus sente todo o peso do mal e, com a força do amor de Deus, vence-o, derrota-o na sua ressurreição. Este é o bem que Jesus realiza por todos nós sobre o trono da Cruz. Abraçada com amor, a cruz de Cristo nunca leva à tristeza, mas à alegriaà alegria de sermos salvos e de realizarmos um bocadinho daquilo que Ele fez no dia da sua morte.
3. Hoje, nesta Praça, há tantos jovens. Desde há 28 anos que o Domingo de Ramos é a Jornada da Juventude! E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, vi-vos quando entráveis em procissão; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes um parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos setenta, oitenta anos! Coração jovem! Com Cristo, o coração nunca envelhece. Entretanto todos sabemos – e bem o sabeis vós – que o Rei que seguimos e nos acompanha, é muito especial: é um Rei que ama até à cruz e nos ensina a servir, a amar. E vós não tendes vergonha da sua Cruz; antes, abraçai-la, porque compreendestes que é no dom de sino dom de si, no sair de si mesmo, que se alcança a verdadeira alegria e que com o amor de Deus Ele venceu o mal. Vós levais a Cruz peregrina por todos os continentes, pelas estradas do mundo. Levai-la, correspondendo ao convite de Jesus: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28, 19), que é o tema da Jornada da Juventude deste ano. Levai-la para dizer a todos que, na cruz, Jesus abateu o muro da inimizade, que separa os homens e os povos, e trouxe a reconciliação e a paz. Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu, desde hoje, me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz. Olho com alegria para o próximo mês de Julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom andar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de nós mesmos para levar Jesus às periferias do mundo e da existência. Três palavras: alegria, cruz, jovens.
Peçamos a intercessão da Virgem Maria. Que Ela nos ensine a alegria do encontro com Cristo, o amor com que O devemos contemplar ao pé da cruz, o entusiasmo do coração jovem com que O devemos seguir nesta Semana Santa e por toda a nossa vida. Assim seja.

Anunciação do Senhor

Neste dia, a Igreja festeja solenemente o anúncio da Encarnação do Filho de Deus. O tema central desta grande festa é o Verbo Divino que assume nossa natureza humana, sujeitando-se ao tempo e espaço.
Hoje é o dia em que a eternidade entra no tempo ou, como afirmou o Papa São Leão Magno: "A humildade foi assumida pela majestade; a fraqueza, pela força; a mortalidade, pela eternidade."
Com alegria contemplamos o mistério do Deus Todo-Poderoso, que na origem do mundo cria todas as coisas com sua Palavra, porém, desta vez escolhe depender da Palavra de um frágil ser humano, a Virgem Maria, para poder realizar a Encarnação do Filho Redentor:
"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem e disse-lhe: ‘Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.’ Não temas , Maria, conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Maria perguntou ao anjo: ‘Como se fará isso, pois não conheço homem?’ Respondeu-lhe o anjo:’ O Espírito Santo descerá sobre ti. Então disse Maria: ‘Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tu palavra’" (cf. Lc 1,26-38).
Sendo assim, hoje é o dia de proclamarmos: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14a). E fazermos memória do início oficial da Redenção de TODOS, devido à plenitude dos tempos. É o momento histórico, em que o SIM do Filho ao Pai precedeu o da Mãe: "Então eu disse: Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade" (Hb 10,7). Mas não suprimiu o necessário SIM humano da Virgem Santíssima.
Cumprindo desta maneira a profecia de Isaías: "Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco" (Is 7,14). Por isso rezemos com toda a Igreja:
"Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria; dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Por nosso Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".

Pensamento do dia

"A esperança é o sol.
É a luz.
É a paixão.
É a força fundamental para o florescimento da vida".
Daisaku Ikeda (°1928)

Sexta-feira da 5ª semana da Quaresma

Evangelho (Jn 10,31-42): De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: «Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual delas me quereis apedrejar?». Os judeus responderam: «Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus»! Jesus respondeu: «Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: sois deuses’? Ora, ninguém pode anular a Escritura. Se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que, então, acusais de blasfêmia àquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo, só porque disse: ‘Eu sou Filho de Deus’? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai».Mais uma vez, procuravam prendê-lo, mas ele escapou das suas mãos. Jesus se retirou de novo para o outro lado do Jordão, para o lugar onde, antes, João esteve batizando. Ele permaneceu lá, e muitos foram a ele. Diziam: «João não fez nenhum sinal, mas tudo o que ele falou a respeito deste homem é verdade». E muitos, ali, passaram a crer nele. 
Comentário:
Por qual delas me quereis apedrejar?
Hoje sexta-feira, quando falta só uma semana para comemorar a morte do Senhor, o Evangelho nos apresenta os motivos de sua condena. Jesus tenta mostrar a verdade, mas os judeus o têm por blasfemo e réu de lapidação. Jesus fala das obras que realiza. Obras de Deus que o acreditam, de como pode dar-se a si mesmo o título de “Filho de Deus”... No entanto, fala desde umas categorias difíceis de entender para seus adversários: “estar com a verdade”, “escutar sua voz”...; fala-lhes desde o seguimento e o compromisso com sua pessoa que fazem com que Jesus seja conhecido e amado —«Jesus virou-se para trás, e vendo que o seguiam, perguntou: «O que é que vocês estão procurando?» Eles disseram: «Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?» (Jn 1,38)—. Mas tudo parece inútil: é tão grande o que Jesus tenta dizer que eles não podem entender, somente poderão compreender os pequenos e simples, porque o Reino está escondido aos sábios e entendidos.

Jesus luta por apresentar argumentos que possam ser aceitos, mas a tentativa é em vão. No fundo, morrerá por dizer a verdade sobre si mesmo, por ser fiel a si mesmo, à sua identidade e à sua missão. Como profeta, apresentará um chamado à conversão e será rejeitado, um novo rosto de Deus e será esculpido, uma nova fraternidade e será abandonado.

Novamente se levanta a Cruz do Senhor com toda sua força como estandarte verdadeiro, como única razão indiscutível: «Oh admirável virtude da santa cruz! Oh inefável gloria do Pai! Nela podemos considerar o tribunal do Senhor, o juízo do mundo e o poder do crucificado. Oh, sim, Senhor: atraíste a ti todas as coisas quando, A cada dia eu estendia a mão para um povo desobediente (cf. Is 65,2), o universo inteiro compreendeu que devia render homenagem a tua majestade!» (São Leão Magno). Jesus fugirá ao outro lado do Jordão e quem realmente acredita Nele o buscará ali dispostos a segui-lo e a escutá-lo.

O Papa celebrará Missa de Quinta-feira Santa em uma prisão de Roma

VATICANO, 21 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- No dia 28 de março, Quinta-feira Santa, o Papa Francisco celebrará a Missa da Ceia do Senhor na Instituição Penal para Menores de Casal del Marmo em Roma (Itália) na qual provavelmente lavará os pés de doze internos.
A decisão do Santo Padre de não celebrar a Missa na Basílica de São João de Latrão, onde normalmente era esta Eucaristia, continua o seu costume de presidir esta celebração em alguma prisão ou hospital de Buenos Aires.
Esta Missa se caracteriza pelo anúncio do mandamento do amor e do gesto do lava-pés. "Com a celebração de Casal del Marmo, o Papa Francisco continua com esse costume que deve caracterizar-se por um contexto de simplicidade", informam do Vaticano.
As outras cerimônias de Semana Santa acontecerão como até agora, conforme o estabelecido pela notificação do Escritório das Celebrações Litúrgicas.
O Bispo Emérito de Roma, Bento XVI, também visitou Casal del Marmo em 18 de março de 2007 para celebrar a Missa na capela do Pai Misericordioso.

Vaticano apresenta primeira foto oficial do Papa Francisco

VATICANO, 21 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Hoje foi divulgada a primeira foto oficial assinada pelo Papa Francisco, que foi difundida pelas redes sociais.
Nesta fotografia o Papa está com a sua vestimenta branca habitual, a cruz peitoral e com seu sorriso simples.
Ao pé da imagem, lê-se "Francisco, 13 de março de 2013". Com seu nome e a data de sua eleição como sucessor de São Pedro, o humilde rosto do "Papa do povo", como alguns começaram a chamar-lhe, percorre o mundo.
Em seus primeiros dias no Vaticano, o Santo Padre não deixou de surpreender ao mundo com sua simplicidade: andou em ônibus com outros cardeais, como mais um entre eles; telefonou pessoalmente à casa geral dos jesuítas em Roma, a seu jornaleiro em Buenos Aires e aos jovens que rezavam por ele em uma vigília no dia 19 de março quando celebrou a Missa de início de seu pontificado.
O Papa Francisco também deu uma série de mensagens claras ao mundo: aos jornalistas recordou que a Igreja não tem uma natureza política, mas profundamente espiritual, aos cardeais recordou que se não confessarmos a Cristo "a coisa não vai"; e a todos não deixou de pedir que rezem por ele.

Prefeito de Roma "tocado" pela simplicidade do Papa
ROMA, 21 Mar. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O prefeito da capital italiano disse após a missa de inauguração do ministério Petrino do Papa Francisco que a simplicidade e a humildade do Pontífice "realmente tocaram" seu coração.

"Ele é um lindo exemplo, e eu realmente acredito que este é o Papa certo para este tempo porque  há muitas  crises  e as pessoas precisam de esperança", disse o prefeito de Roma, Gianni Alemanno, na Praça de São Pedro na ocasião da abertura do pontificado de Francisco.

O prefeito também disse que o Papa o inspirou a "refletir sobre ser mais simples e mais atento às pessoas".

"Eu me sinto muito feliz porque o papa Francisco é realmente uma pessoa que é imediatamente agradável", disse o político ao grupo ACI no dia 19 de março.

Ele observou que é "lindo  ouvi-lo" e que a missa tinha sido "maravilhosa e surpreendente".

"Nós não estávamos esperando este tipo de Papa, porque não tínhamos ideia de quem ele era quando seu nome foi anunciado", disse ainda o prefeito.

"Eu também estou feliz que tenha sido uma bela manhã e que não tenha havido nenhum problema", acrescentou.

Após a missa, que teve lugar na solenidade de São José, no dia 19 de março, vários  argentinos  reunidos em frente à Praça de São Pedro,  moviam suas bandeiras e aclamavam o Santo Padre, o primeiro Papa latino-americano da história da Igreja.

"Quero mais JMJ": uma maneira de contribuir na construção da Jornada
Uma campanha com objetivo contribuir para a realização do evento
RIO DE JANEIRO, 21 de Março de 2013 (Zenit.org) - Voluntários e peregrinos, todos querem ver o Rio de Janeiro ser o palco de uma festa marcante e gloriosa, um encontro inesquecível de juventude, confraternização e fé. No entanto, um evento da magnitude da JMJ Rio2013 requer uma ajuda adicional da parte de todos. Pensando nisso, o setor de Campanhas de Comunicação da Jornada lança o movimento “Quero Mais JMJ”.
A Jornada Mundial da Juventude tem como principal fonte de financiamento as contribuições que os participantes (voluntários e peregrinos) fazem à organização para custear suas próprias despesas, além da colaboração das empresas patrocinadoras.
A campanha tem como objetivo contribuir para a realização do evento. Todos ajudam na construção da Jornada e, com o movimento “Quero Mais JMJ”, direcionado somente ao público nacional, é possível contribuir livremente, através de boleto bancário ou cartão de crédito. Mais informações e um vídeo explicativo sobre como participar do Movimento "Quero Mais JMJ" e como contribuir com a Jornada estão disponíveis no canal: www.rio2013.com/queromaisjmj.

São Zacarias, Papa

Filho de pai grego, residente na Calábria, foi eleito Papa em 741 e morreu em 752.
Ao contrário do seu predecessor Gregório III, relativamente a Liutprando, rei dos Lombardos, julgou ser melhor partido inaugurar com ele relações amistosas. Concluiu assim um acordo bastante vantajoso, recuperando quatro fortalezas e vários patrimônios; estipulou também com ele uma trégua de trinta anos. Mas não conseguiu impedir os Lombardos de tirarem aos Bizantinos o exarcado de Ravena.
Zacarias soube tornar favorável à Igreja romana o imperador Constantino V e recebeu mesmo territórios como dádiva. Em 747 aprovou a mudança de regime na França, com a proclamação de Pepino, o Breve.
Foi bom administrador das terras da Igreja, as quais progrediram no seu tempo. Restaurou o palácio de Latrão e embelezou, no sopé do Palatino, a igreja de Santa Maria Antiga, onde se conserva ainda o seu retrato, pintado quando ele ainda vivia.
São Zacarias, rogai por nós!

Pensamento do dia

"A esperança muda o inverno em verão,
a escuridão em aurora, a descida em subida,
a esterilidade em criatividade
a agonia em alegria".
Daisaku Ikeda (1928)

Quinta-feira da 5ª semana da Quaresma

Evangelho (Jn 8,51-59): «Em verdade, em verdade, vos digo: se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte». Os judeus então disseram: «Agora estamos certos de que tens um demônio. Abraão morreu, e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra, jamais provará a morte’. Porventura és maior do que nosso pai Abraão, que morreu? E também os profetas morreram. Quem tens a pretensão de ser?». Jesus respondeu: «Se eu me glorificasse a mim mesmo, minha glória não valeria nada. Meu Pai é quem me glorifica, aquele que dizeis ser vosso Deus. No entanto, vós não o conheceis. Mas eu o conheço; e se dissesse que não o conheço, eu seria um mentiroso como vós. Mas eu o conheço e observo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia. Ele viu e se alegrou». Os judeus disseram-lhe então: «Ainda não tens cinquenta anos, e viste Abraão?». Jesus respondeu: «Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou». Então, pegaram pedras para o apedrejar; mas Jesus escondeu-se e saiu do templo.
Comentário
Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia. Ele viu e se alegrou
Hoje João situa-nos diante de uma manifestação de Jesus no Templo. O salvador revela um fato desconhecido para os judeus: que Abraão viu e se alegrou ao contemplar o dia de Jesus. Todos sabiam que Deus tinha feito uma aliança com Abraão, assegurando-lhe grandes promessas de salvação para a sua descendência. No entanto, desconheciam até que ponto chegava a luz de Deus. Cristo revela-lhes que Abraão viu o Messias no dia em de Yahvé, ao qual chama meu dia.

Nesta revelação Jesus mostra-se possuindo a visão eterna de Deus. Mas, sobretudo manifesta-se como alguém preexistente e presente no tempo de Abraão. Pouco depois, no calor da discussão, quando alegam que ainda nem tem cinquenta anos, diz-lhes: «Em verdade, em verdade, vos digo: antes que Abraão existisse, eu sou» (Jo 8,58) É uma declaração notória da sua divindade, podiam entendê-la perfeitamente, e também tinham podido crer se tivessem conhecido melhor o Pai. A expressão “Eu sou” é parte do tetragrama santo Yahvé, revelado no monte Sinai.

O cristianismo é mais que um conjunto de regras morais elevadas como podem ser o amor perfeito, ou, inclusive, o perdão. O cristianismo é a fé numa pessoa. Jesus é Deus e homem verdadeiro. «Perfeito Deus e perfeito Homem», diz o Símbolo Atanasiano. Santo Hilário de Poitiers escreve numa bela oração: «Dá-nos, pois, um modo de expressão adequado e digno, ilumina a nossa inteligência, faz também que as nossas palavras sejam expressão da nossa fé, quer dizer, que nós, que pelos profetas e os Apóstolos te conhecemos a ti, Deus Pai e ao único Senhor Jesus Cristo, possamos também celebrar-te a ti como Deus, em quem não há unicidade de pessoa, e confessar a teu Filho, em tudo igual a ti».