Santo do Dia     26 de Junho de 2013

São Cirilo de Alexandria

Sobre a vida do santo de hoje, sabemos que antes de ser ordenado Bispo, foi formado e ordenado com a ajuda do tio e Bispo de Alexandria. São Cirilo – escolhido pelo Espírito Santo – recebeu a ordenação e missão de ser Bispo e Patriarca de Alexandria no Egito, que exerceu, em meio às calúnias até entrar no Céu no ano 444.
A Igreja anunciadora da verdade, sempre foi tentada pelas mentiras das heresias, como o Arianismo que defendia ser Jesus Cristo a primeira e mais especial criatura, mas não Deus. No tempo de Cirilo surgiu por meio do monge Nestório de Antioquia, a grande heresia do Nestorianismo, que defendia ser Jesus uma pessoa e Cristo outra, mas isto num só ser, ou seja, duas pessoas e duas naturezas.
São Cirilo, como outros teólogos, levantou-se contra este veneno do Nestorianismo que acabava invalidando o mistério da Encarnação e negando a maternidade divina de Maria. Com o uso de meios pacíficos, São Cirilo convidou Nestório a renunciar suas desviadas convicções e professar a Doutrina que não é nova, mas é a crença de todos os Padres da Igreja (pais da fé Católica). Diante da resposta revoltosa e violenta de Nestório, São Cirilo movimentou-se com o Papa e desta forma aconteceu o Concílio Ecumênico de Éfeso em 431, no qual cerca de 200 Bispos, condenaram o Nestorianismo e reconheceu que Maria é Mãe de Deus. São Cirilo, consumiu-se em seus 32 anos de Arcebispado em Alexandria e entrou na Igreja triunfante em 444.
São Cirilo de Alexandria, rogai por nós!


"Jesus serviu a todos nós e não nos pediu nada em troca!"

Papa Francisco recebe em audiência os membros da Associação dos Santos Pedro e Paulo

Na audiência desta manhã, na Sala das Bênçãos do Palácio Apostólico, o Santo Padre dirigiu o seguinte discurso aos membros da Associação dos Santos Pedro e Paulo.
Bom dia!
Eu quero lhes dizer obrigado, muito obrigado! Desde o início, vocês me acompanharam com as suas orações, com o seu carinho e com os seus preciosos serviços nas diversas celebrações. Por isso eu lhes agradeço de coração.
Eu sei que "nos bastidores" há muito trabalho de organização. E também sei que, além do seu serviço da acolhimento na Basílica de São Pedro, nas celebrações litúrgicas, o seu apostolado se estende às atividades culturais e de caridade. Especialmente a caridade, a atenção concreta aos outros, aos mais pobres, aos necessitados, é um sinal distintivo do cristão. Vocês também têm um intenso programa de formação dos candidatos e dos jovens aprendizes que querem participar da vida da Associação. Crescer no conhecimento e no amor de Deus é essencial para transmitir e viver a sua misericórdia para com todos, vendo no rosto das pessoas o rosto dele. Por tudo isso, eu gostaria de lhes expressar o meu apreço e gratidão. Felicito também os vinte e dois novos membros que fizeram a sua promessa nesta manhã: que o amor de Cristo seja sempre a sua certeza, para vocês serem suas testemunhas generosas e convictas!
É bonito fazer parte de uma associação como a sua, composta por homens de diferentes idades, unidos no desejo comum de dar um testemunho especial da vida cristã, servindo à Igreja e aos irmãos sem pedir nada em troca. Isso é bonito: servir sem pedir nada em troca, como Jesus. Jesus serviu a todos nós e não nos pediu nada em troca! Jesus fez as coisas com gratuidade; façam as coisas com gratuidade vocês também. A sua recompensa é justamente esta: a alegria de servir ao Senhor, e juntos! Conheçam-no sempre mais, com a oração, com as jornadas de retiro, com a meditação da Palavra, com o estudo do catecismo, para amá-lo mais e mais e servi-lo com um coração generoso e grande, com magnanimidade. Esta é uma bela virtude cristã: a magnanimidade, ter um coração grande, ampliar o coração sempre, com paciência, amar a todos; e não aquelas pequenezas que nos fazem tanto mal, mas a magnanimidade. O seu testemunho será mais convincente e eficaz, e o seu serviço também será melhor e mais alegre.
Confio todos vocês à proteção materna da Virgem Maria e à intercessão dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Rezo pelos seus familiares, especialmente pelos doentes e pelos seus filhos que estão crescendo. Eu vi muitas crianças aqui: isto é lindo, lindo! Continuem rezando por mim. A todos a minha bênção com carinho! Obrigado!
Agora vou lhes dar a bênção. Pensem em todos aqueles que vocês amam: a família, os amigos, para que a bênção venha sobre todos eles. Mas pensem também naqueles de quem vocês não gostam muito, em algumas pessoas que lhes fazem o mal, em alguns de quem vocês estão com um pouco de raiva. Pensem nessas pessoas também, e que a bênção venha também sobre elas.
PENSAMENTO DO DIA, TERÇA- FEIRA, 25 DE JUNHO

"Estas montanhas suscitam no coração o senso do infinito, com o desejo de elevar a mente para o que é sublime”. 
João Paulo II (Karol Józef Wojtyła, 1920 – 2005)

Santo do Dia

São Guilherme

25 de Junho de 2013

São Guilherme

Com grande devoção, hoje, lembramos a santidade de vida de São Guilherme, que nasceu em Vercelli, Itália, no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.
Quando tinha apenas 14 anos, Guilherme saiu com vestes penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha, visando expressar sua caminhada espiritual. Aconteceu que desejava peregrinar para a Terra Santa, mas devido a turbulências políticas, desviou-se e acabou se retirando no Monte Partênio (Monte da Virgem) e ali permaneceu em silêncio, penitência e oração.
São Guilherme, ao começar a construção do Santuário de Nossa Senhora do Monte Virgine, com o tempo, teve de organizar a comunidade dos monges formada a partir de sua total consagração. E desta forma nasceu o primeiro dos vários mosteiros fundados pelo Santo.
Combatente contra o mal, durante os 67 anos de existência ele não admitiu o pecado em sua vida, tanto que diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento.
São Guilherme, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Dia Litúrgico: Terça-feira da 12ª semana do Tempo Comum

Evangelho (Mt 7,6.12-14): «Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos. Pois estes, ao pisoteá-las se voltariam contra vós e vos estraçalhariam. Tudo, portanto, quantos desejais que os outros vos façam, fazei-o, vós também, a eles. Isto é a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita! Pois larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram! Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida, e poucos são os que o encontram!».

Comentário:
Entrai pela porta estreita
Hoje, o Senhor nos faz três recomendações. A primeira, «Não deis aos cães o que é santo, nem jogueis vossas pérolas diante dos porcos» (Mt 7,6), contrastes em que “bens” são associados a “pérolas” e ao “que é santo”; e “cães e porcos” ao que é impuro. São João Crisóstomo ensina que «nossos inimigos são iguais a nós quanto à natureza, mas não quanto à fé». “Apesar dos benefícios terrenos serem concedidos igualmente aos dignos e indignos, não é assim quanto às graças espirituais”, privilégio daqueles que são fiéis a Deus. A correta distribuição dos bens espirituais implica em zelo pelas coisas sagradas.

A segunda é a chamada “regra de ouro” (cf. Mt 7,12) , que compendia tudo o que a Lei e os Profetas recomendaram, tal como ramos de uma única árvore: o amor ao próximo pressupõe o Amor a Deus e, dele resulta.

Fazer ao próximo o que se deseja seja feito conosco implica na transparência de ações para com o outro, no reconhecimento de sua semelhança a Deus, de sua dignidade. Por que razão nós desejamos o Bem para nós mesmos? Porque o meio de identificação para ser profundamente reconhecidos é a união com o Criador. Sendo o Bem, para nós, o único meio para a vida em plenitude, é inconcebível sua ausência na nossa relação com o próximo. Não há lugar para o bem onde prevaleça a falsidade e prepondere o mal.

Por fim, a “porta estreita”... O Papa Bento XVI nos pergunta: «O que significa esta ‘porta estreita’? Por que muitos não conseguem entrar por ela? Trata-se de uma passagem reservada a alguns eleitos?» Não! A mensagem de Cristo «nos é dirigida no sentido de que todos podem entrar na vida. A passagem é ‘estreita’, mas aberta a todos; ‘estreita’ porque exigente, requer compromisso, abnegação, mortificação do próprio egoísmo».

Roguemos ao Senhor que realizou a salvação universal com sua morte e ressurreição que nos reúna a todos no Banquete da vida eterna.


Os pilares da salvação cristã
Homilia do papa na Casa Santa Marta pronunciada no sábado (22)
CIDADE DO VATICANO, 24 de Junho de 2013 - As riquezas e as preocupações do mundo nos fazem esquecer o passado, ficar confusos no presente e estar incertos quanto ao futuro. Elas nos fazem perder de vista os três pilares da história da salvação cristã: um Pai que, no passado, nos escolheu; que fez uma promessa para o nosso futuro e a quem nós demos uma resposta ao firmar com ele, no presente, uma aliança. Este é o sentido da reflexão proposta pelo papa Francisco na missa deste último sábado, 22 de junho, na Domus Sanctae Marthae, da qual participaram funcionários dos Museus do Vaticano.
A homilia do papa se baseou na passagem do evangelho de Mateus 6, 24-34, sobre as recomendações de Jesus aos discípulos: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque há de odiar a um e amar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas". E continua: "Por isso vos digo: não vos preocupeis com a vossa vida, com o que haveis de comer ou beber". Disse o papa: "O capítulo 13 de São Mateus nos ajuda a entender isso, ao narrar que Jesus explica aos seus discípulos a parábola do semeador. Ele diz que a semente que caiu no terreno cheio de espinhos foi sufocada. Mas o que a sufoca? Jesus diz: ‘as riquezas e as preocupações do mundo’. Vemos que Jesus tinha uma ideia clara sobre isso".
Assim, "as riquezas e os cuidados do mundo sufocam a Palavra de Deus. Não a deixam crescer. E a Palavra morre porque não é protegida, é sufocada. São os casos em que prevalecem a riqueza e os cuidados do mundo, mas não a Palavra de Deus".
Depois de ressaltar que Jesus, nas suas explicações para os discípulos, introduz o elemento temporal, o papa perguntou: "O que as riquezas e as preocupações causam em nós? Simplesmente nos roubam o tempo. Toda a nossa vida se sustenta em três pilares: um no passado; um no presente; o outro no futuro. E isso está claro na bíblia: o pilar do passado é a escolha. O Senhor nos escolheu. Cada um de nós pode dizer: ‘O Senhor me escolheu, me amou e me chamou, e, no batismo, me escolheu para seguir um caminho, o caminho cristão’”. O futuro é a promessa que Jesus fez aos homens: “Fui eleito para caminhar rumo a uma promessa. Ele nos fez uma promessa". Finalmente, o presente "é a nossa resposta a esse Deus tão bom que me escolheu, que me faz uma promessa e que me propõe uma aliança. E eu faço uma aliança com ele".
Escolha, promessa e aliança são os três pilares de toda a história da salvação. Mas pode acontecer, às vezes, que, "quando o nosso coração entra nisto que Jesus nos explica, ele corta o tempo. Corta o passado, corta o futuro e confunde o presente". Isso acontece porque aquele "que está apegado às riquezas não se interessa pelo passado, nem pelo futuro; ele tem tudo. A riqueza é um ídolo. Ele não precisa de um passado, de uma promessa, de uma escolha, de futuro, de nada. O que o preocupa é o que pode acontecer"; por isso, ele "corta a sua relação com o futuro", que, para ele, se torna um ‘futurível’". Mas não o orienta para uma promessa e isso o deixa confuso, solitário. "É por isso que Jesus nos diz: ou Deus ou a riqueza, ou o reino de Deus e a sua justiça ou as preocupações". Simplesmente nos convida a seguir a estrada desse presente tão grande que ele nos deu: ser os seus escolhidos. Com o batismo, nós fomos escolhidos no amor", afirmou o pontífice.
"Não cortem o passado. Temos um Pai que nos colocou a caminho. E o futuro também é alegre, porque caminhamos em direção a uma promessa. O Senhor é fiel, não decepciona. E por isso, vamos caminhar!", exortou o papa. Quanto ao presente," façamos o que podemos, mas façamos na prática, sem ilusões e sem esquecer que temos um Pai no passado que nos escolheu".
Por isso, acrescentou Francisco, "lembrem-se bem: a semente que cai entre os espinhos é sufocada, sufocada pelas riquezas e pelas preocupações do mundo", dois elementos que nos fazem esquecer o passado e o futuro. Assim, "temos um Pai, mas vivemos como se não tivéssemos", e deixamos o nosso futuro incerto. Desta forma, o presente também é "algo que não vai bem". Mas é precisamente por esta razão, assegurou o papa, que "devemos confiar no Senhor que diz: ‘Não se preocupem, procurem o Reino de Deus e a sua justiça. Todo o resto virá’”.
Terminando a homilia, o papa exortou os fiéis a pedir ao Senhor a graça de não errar, dando peso às preocupações e à idolatria da riqueza, mas sempre lembrando que "temos um Pai que nos escolheu e que nos promete algo bom". Devemos, por isto, "caminhar em direção àquela promessa, acolhendo o presente do jeito que ele vem".



Corpus Cristi 2013

18 de junio de 2013
Líbano: Patriarca Rai consagra o país ao Coração Imaculado de Maria


Harissa (RV) - O Patriarca de Antioquia dos Maronitas Boutros Bechara Rai consagrou o Líbano e todo o Oriente Médio ao Coração Imaculado de Maria, rezando para que todos os povos da região sejam libertados “dos pecados que levam a divisões, agressões e violências”. O ato solene de consagração aconteceu no último domingo, 16 de junho, com a oração de uma súplica lida nos final da liturgia eucarística presidida pelo Patriarca no Santuário Nacional de Nossa Senhora do Líbano, em Harissa, na presença do Presidente libanês Michel Sleiman e do Primeiro-Ministro indicado, Tammam Salam. 

Ao redor da Basílica reuniu-se uma multidão de fiéis para implorar com o ato de consagração que o País dos Cedros não seja atingido pelos conflitos sectários que estão atingindo a Síria. Durante a homilia, Sua Beatitude Rai associou os muçulmanos ao ato de consagração, lembrando que o Líbano é o único País onde a Solenidade da Anunciação, a 25 de março, é celebrada junto por cristãos e muçulmanos como festa nacional. 

O Patriarca também destacou a urgência de uma reconciliação entre as forças políticas e, em particular, entre as duas coalizões contrapostas – a de 08 de março e a de 14 de março -, por ele acusadas de terem comprometido “a imagem do Líbano e sua coexistência”, paralisando as instituições e levando o povo libanês a se envolver no conflito sírio. 

O chefe da Igreja Maronita também afirmou seu pleno apoio ao Presidente Sleiman e definiu o exército regular libanês como o único, legítimo “protetor” do Líbano. (SP)
São Gregório Barbarigo
Terça-feira 18 de Junho de 2013

Nasceu em Veneza no ano de 1625 dentro de uma família nobre, que proporcionou a ele uma formação intelectual muito boa e também integral.
Ele conheceu o Cristianismo através do testemunho de sua família. Seguir a Cristo supõe renúncia, cruz, decisões grandes e pessoais.

No meio dos estudos ele se tornou um diplomata europeu e, ali, dava testemunho de Igreja e Cristianismo, mas dentro de si havia o chamado ao sacerdócio.

Deixou tudo: bens e carreira e foi ordenado sacerdote. Tornou-se cada vez mais um servo na Igreja e foi escolhido para ser assessor do Papa. Não demorou muito e ele foi ordenado Bispo de Bérgamo (onde fez um maravilhoso trabalho apostólico). Em seguida foi transferido para Pádua, onde cuidou principalmente da formação do Clero, para colocar em prática todas as decisões do Concilio de Trento.

Era um homem de oração. Não existirá um santo na Igreja que não tenha vivido seriamente a vida penitencial e a vida de oração.

São Gregório era um homem de grandes atividades, porque tinha grande intimidade com o Senhor. Tantos trabalhos teve que, com 72 anos, foi atestada a sua morte. Morreu de tanto trabalhar.


São Gregório Barbarigo, rogai por nós!
Francisco: "A riqueza da Igreja é anunciar o Senhor com gratuidade"



Cidade do Vaticano (RV) O Evangelho deve ser anunciado com simplicidade e gratuidade: foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta. 

Na sua homilia, o Papa se inspirou na exortação feita por Jesus aos Apóstolos para anunciar o Reino de Deus: “Não leveis ouro, nem prata, nem cobre nos vossos cintos”. O Senhor quer que o anúncio seja feito com simplicidade, disse Francisco. Aquela simplicidade que “dá lugar ao poder da Palavra de Deus”. E indicou a “palavra-chave” para o anúncio: gratuidade.

“A pregação evangélica nasce da gratuidade, da surpresa da salvação. E aquilo que eu recebi gratuitamente, devo dar gratuitamente. E desde o início era assim. São Pedro não tinha uma conta no banco, e quando teve que pagar as taxas, o Senhor o mandou pescar no mar e encontrar a moeda dentro do peixe para pagar. Filipe, quando encontrou o ministro da economia da rainha Candace, não pensou: ‘Ah, que bom, façamos uma organização para apoiar o Evangelho, porque…’ Não! Não negociou com ele: anunciou, batizou e foi embora.”

O Reino de Deus “é um dom gratuito”, disse o Papa. E sublinhou que desde as origens da comunidade cristã, esta atitude ficou sujeita à tentação. Existe a tentação, por exemplo, de buscar força para além da gratuidade, enquanto a nossa força é a gratuidade do Evangelho. Na Igreja, advertiu, isso pode criar um pouco de confusão, pois o anúncio pode parecer proselitismo, e este não é o caminho. O Senhor “nos convidou a anunciar, não a fazer proselitismo”.

“Tudo é graça. Tudo. E quais são os sinais quando um Apóstolo vive esta gratuidade? São muitos, mas ressalto dois: primeiro, a pobreza. O anúncio da Evangelho deve ser feito no caminho da pobreza. O testemunho desta pobreza: não tenho riquezas, a minha riqueza é somente o dom que recebi, Deus. A gratuidade é a nossa riqueza! E esta pobreza nos salva de nos tornarmos organizadores, empreendedores... Devem-se levar avante as obras da Igreja, e algumas são um pouco complexas; mas com coração de pobreza, não com coração de investimento ou de empresário, não?”

A Igreja – repetiu o Pontífice – “não é uma ong: é outra coisa, mais importante, e nasce desta gratuidade. Recebida e anunciada”. E a pobreza “é um dos sinais desta gratuidade”.
 

Outro sinal, acrescentou o Papa, “é a capacidade de louvor: quando um apóstolo não vive esta gratuidade, perde a capacidade de louvar o Senhor”. Louvar o Senhor, de fato, “é essencialmente gratuito, é uma oração gratuita”:
 

“Estes são os dois sinais do fato de que um apóstolo vive esta gratuidade: a pobreza e a capacidade de louvar o Senhor. E quando encontramos apóstolos que querem fazer uma Igreja rica e uma Igreja sem a gratuidade do louvor, a Igreja envelhece, a Igreja se torna uma ong, a Igreja não tem vida. Peçamos hoje ao Senhor a graça de reconhecer esta gratuidade: ‘do receber e do dar’. Reconhecer esta gratuidade, dom de Deus. E também nós prosseguirmos na pregação evangélica com esta gratuidade.”

Cruz Peregrina - Jovem Cristão


Papa Francisco: abrir o coração a Deus para entender as bem-aventuranças


Cidade do Vaticano (RV) A verdadeira liberdade nasce ao abrirmos a porta do coração ao Senhor: foi o que destacou o Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta. 

O que é a consolação para um cristão?, questionou Francisco, que iniciou a sua homilia observando que São Paulo, no início da segunda Carta aos Coríntios, utiliza inúmeras vezes a palavra consolação. O Apóstolo dos Gentios, acrescentou, “fala aos cristãos jovens na fé”, aos que empreenderam há pouco o caminho de Jesus e que, ao mudarem radicalmente o estilo de vida, precisavam de uma força especial de Deus – e esta é a consolação. A consolação, disse ainda, “é a presença de Deus no nosso coração”. Mas, para isso, é necessário abrir o nosso coração ao Senhor, é necessária a nossa “conversão”:

“A salvação é isso: viver na consolação do Espírito Santo e não na consolação do espírito do mundo, que não é salvação, mas pecado. A salvação é ir avante e abrir o coração, para que venha esta consolação do Espírito Santo.”

Para o Papa Francisco, não há negociação, não se pode fazer “uma salada de fruta” entre o Espírito Santo e o espírito do mundo: “Não! Ou uma coisa ou outra.”
 

Jesus nos diz claramente, não se pode servir a dois patrões, ao Senhor e ao espírito do mundo. Eis então que quando estamos abertos ao Espírito do Senhor, podemos entender “a nova lei que o Senhor nos traz”: as Bem-aventuranças de que narra o Evangelho de hoje. Essas bem-aventuranças, acrescentou, só podem ser compreendidas com o coração aberto, e não com a inteligência humana”:

“São os novos mandamentos. Mas se não temos o coração aberto ao Espírito Santo, parecerão bobagens. Pois ser pobre, doce, misericordioso parecem não levar ao sucesso. E não entenderemos isso se não tivermos o coração aberto ao Espírito Santo. Esta é a lei para os que foram salvos e abriram seu coração à salvação. Esta é a lei dos livres, com aquela liberdade do Espírito Santo”.
 

Uma pessoa pode regular sua vida com base num elenco de mandamentos ou procedimentos, mas isso não nos traz a salvação. Para entender “esses novos mandamentos”, necessitamos da liberdade que “nasce do Espirito Santo, que nos salva, que nos consola” e “dá a vida”:

“Possamos hoje pedir ao Senhor a graça de segui-Lo, mas com esta liberdade. Porque se quisermos segui-Lo somente com a nossa liberdade humana, no final nos tornaremos hipócritas como aqueles fariseus e saduceus, que brigavam com Ele. A hipocrisia é isso: não deixar que o Espírito mude o coração com a sua salvação. A liberdade do Espírito é também uma espécie de escravidão, mas uma escravidão ao Senhor, que nos torna livres; é outra liberdade. Ao invés, a nossa liberdade é somente escravidão, mas não ao Senhor, mas ao espírito do mundo.


Peçamos a graça de abrir o nosso coração à consolação do Espírito Santo, para que esta consolação, que é salvação, nos faça entender bem esses mandamentos. Assim seja!” 

PENSAMENTO DO DIA
"Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade." Georges Bernanos (1888 - 1948)

Papa acolhe colégios jesuítas

Cidade do Vaticano (RV) – A Sala Paulo VI ficou lotada na manhã desta sexta-feira, 07, com a presença de 9 mil alunos, ex-alunos e professores de colégios jesuítas da Itália e da Albânia. O encontro começou às 10h30 (locais) com uma série de testemunhos e apresentações de música ao vivo, e com a chegada do Papa, ao meio-dia, prosseguiu com a leitura de algumas cartas dirigidas a Francisco.

Em seguida, foi a vez de o Pontífice cumprimentar os presentes, dizendo-se sentir ‘em família’ e muito feliz por este encontro coincidir com a solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Somos a Companhia de Jesus”, disse o Papa, lembrando as palavras de Santo Inácio aos companheiros que se questionavam a respeito de sua identidade, em 1537. Este nome, frisou, indica uma relação estreita amizade e carinho por Jesus.

Santo Inácio e seus companheiros entenderam que Jesus lhes ensinava como viver bem, como realizar uma existência significativa doando entusiasmo, alegria e esperança. Eles entenderam que Jesus é um grande mestre e modelo de vida que não apenas lhes ensinava, mas os convidava a segui-lo em seu caminho”.

Seguindo o ensinamento de Santo Inácio, o Papa ressaltou que na escola, o elemento principal é aprender a ser magnânimo, ter o coração grande, grandes ideais, o desejo de responder às coisas que Jesus nos pede: fazer as coisas do cotidiano com o coração grande, aberto a Deus e aos outros. Especificamente sobre as escolas jesuítas, Francisco disse que desenvolvem virtudes humanas como lealdade, respeito, fidelidade e compromisso.

Em seguida, o Papa se deteve em dois valores: a liberdade e o serviço. “A liberdade – explicou – não quer dizer fazer o que se quer. Liberdade é saber refletir, avaliar o que é bem e o que é mal, e optar sempre pelo bem. Escolher o bem fará de vocês pessoas com uma coluna dorsal forte, que sabem enfrentar a vida com coragem e paciência”.

A segunda palavra é o serviço, que nas escolas se traduz em abrir-se ao próximo, aos mais pobres, a trabalhar para melhorar o nosso mundo. “Sejam homens e mulheres com os outros e pelos outros: sejam campeões no serviço aos outros”.

Convidando os jovens a sentirem a presença do Senhor em suas vidas e a aprenderem a ler seus os sinais, Francisco garantiu que o Senhor nos fala sempre, todos os dias; devemos somente escutá-lo.

Antes de terminar, o Papa encorajou os professores, trabalhadores e pais: “Educar não é uma profissão, mas uma atitude, um modo de ser. Para educar é preciso sair de si mesmo e acompanhar os jovens lado a lado com eles, dando-lhes esperança e otimismo para seu caminho no mundo. Ensinem-lhes a ver a beleza e a bondade da Criação e do homem, mas principalmente, sejam testemunhas com a vida daquilo que ensinam! Sem coerência não se pode educar!”.

Francisco também recordou que deve haver um espírito de unidade e comunidade entre os diversos componentes da educação. “O objetivo único é formar e ajudar a crescer pessoas maduras, simples, competentes e honestas, que saibam amar com fidelidade, vivendo a vida em resposta à vocação de Deus e a profissão como um serviço à sociedade”.

Enfim, o Papa saudou todos, citando especificamente os representantes da Rede ‘Fé e Alegria’, que realiza um grande trabalho entre as populações mais pobres da América do Sul, e a delegação do colégio albanês de Scutari, que retomo suas atividades em 1994 depois de vários anos fechado por causa da repressão no país. Este Colégio acolhe e educa jovens católicos, ortodoxos, muçulmanos e provenientes de contextos agnósticos. “Assim a escola se torna um lugar de diálogo e confronto sereno, promovendo comportamentos de respeito, escuta, amizade e espírito de colaboração”, afirmou Francisco, concedendo todos a sua benção.

O encontro foi transmitido em streaming e ao vivo, integralmente, com imagens do Centro Televisivo Vaticano, no site www.gesuitinews.it.



Aprender a difícil "ciência" de nos deixar amar por Deus: a homilia de Francisco na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Cidade do Vaticano (RV) – Deixar-nos amar pelo Senhor com ternura é difícil, mas é o que devemos pedir a Deus: este foi o convite feito pelo Papa Francisco na Missa desta manhã na Casa Santa Marta, na solenidade do Sagrado Coração de Jesus.

Na homilia, o Pontífice repetiu várias vezes que Jesus nos amou não tanto com as palavras, mas com as obras e com a sua vida. A solenidade de hoje, disse, é “a festa do amor”, de um “coração que muito amou”. Um amor que, como repetia Santo Inácio, “se manifesta mais nas obras do que nas palavras” e que é sobretudo “mais dar do que receber”. “Esses dois critérios – evidencia o Papa – são como os pilares do verdadeiro amor” de Deus. Ele conhece suas ovelhas uma a uma, porque não se trata de um amor abstrato, mas que se manifesta por cada um de nós:

“Um Deus que se faz próximo por amor, caminha com seu povo e esse caminhar chega a um ponto inimaginável. E isto é proximidade: o pastor próximo do seu rebanho, de suas ovelhas”.

Citando um trecho do Livro do Profeta Ezequiel, o Papa evidencia outro aspecto do amor de Deus: o cuidado pela ovelha perdida e por aquela ferida e doente:

“Ternura! O Senhor nos ama com ternura. O Senhor conhece aquela bela ciência dos carinhos, a ternura. Não nos ama com as palavras. Ele se aproxima e nos dá o amor com ternura. Proximidade e ternura! E este é um amor forte, porque nos faz ver a fortaleza do amor de Deus”.

Francisco explica ainda que este amor deve fazer-se próximo do outro, deve ser como o do bom samaritano”. Mas é possível retribuir todo este amor ao Senhor?

“Isso pode parecer uma heresia, mas é a grande verdade! Mais difícil que amar a Deus é deixar-se amar por Ele! A maneira de retribuir tanto amor é abrir o coração e deixar-nos amar. Deixar que Ele se faça próximo a nós, deixar que ele nos acaricie. É tão difícil deixar-nos amar por Ele. Talvez isso é o que devemos pedir hoje na Missa: ‘Senhor, eu quero amá-Lo, mas me ensine a difícil ciência, o difícil hábito de deixar-nos amar, de senti-Lo próximo e tenro!’. Que o Senhor no dê esta graça!”



Pentecoste 2013

Enviai o vosso espírito Senhor, e da Terra toda face renovai.


Com o desejo de receber o Espírito enviado por Cristo em Pentecostes, Pudemos realizar em Nossa Paróquia uma novena, ao Divino Espírito Santo, onde durante os nove dias estiveram presentes a Adoração ao Santíssimo Sacramento, as Santas Missas e a oração aos sete dons do Espírito Santo pedindo as graças da Fortaleza, Prudência, lealdade e para que alcancemos  o Santo Temor de Deus...
Tivemos a participação especial dos jovens e pré-jovens nestes dias, pois estiveram ajudando na preparação da “Vigília de Pentecostes”, realizada por primeira vez em Nossa Paróquia, ajudaram na ornamentação, na liturgia (leituras e cantos) e tudo com grande disposição e Bom Espírito; alguns até nos diziam: “Não quero Ficar sem fazer nada”!! “O que falta”?? Procurando sempre fazer o melhor.
Estando tudo preparado, Eis que o Amor de Deus foi Derramado, pelo espírito Santo que nos foi dado (ROM 5,5):
No sábado dia 18/05, todos estavam presentes na Santa Missa de Vigília, onde não podiam esconder a ansiedade... Logo após a Santa Missa se deu inicio a tão esperada Vigília de Pentecostes:
Com um texto do Beato João Paulo II, Padroeiro do Grupo de Jovens, se fazia a explicação de cada Dom do Espírito Santo, que se dava o lugar para que cada pessoa representante do Dom, se dirigia a ascender uma vela no círio Pascal e do Mastro onde havia o nome de cada dom se estendia uma fita, simbolizando o dom recebido.
Após as explicações, tivemos um momento de oração onde suplicávamos as Graças do Espírito Santo sobre nossas almas, sobre a Igreja... Com a Graça de Deus se via nos fiéis o recolhimento e a devoção com a qual participavam.
No Sermão o Padre Pablo, nos falou sobre a instituição da Igreja, e da Importância de sermos Igreja e não vivermos da Igreja citando textos do Papa Francisco.
Podíamos comprovar a alegria dos fiéis ao participarem por primeira vez da Vigília de Pentecostes, onde um dos jovens demonstrou seu entusiasmo e desejo de que fosse a primeira de muitas...
Que o Espírito Santo possa permanecer vivo nas almas dos fiéis que participaram conosco, Com a fé em Cristo, com o Amor de Deus e Com a Graça Santificante...
Que Maria Santíssima nos alcance esta graça.
Em Cristo

Equipe Jovens de Comunicação.
Família Religiosa do Verbo Encarnado.
Paróquia Imaculada Conceição.

Coronel Sapucaia-MS.