S.
Pio V, papa
Miguel
Guisleri foi uma figura de extrema importância para a vida da Igreja Católica.
Nascido em Bosco Marengo na província da Alexandria, em 1504, aos quatorzes
anos ingressou na vida religiosa entrando na ordem dominicana.
A
partir daí a sua vida desenvolve-se, pois alcançaria rapidamente todos os
degraus de uma excepcional carreira. Foi professor, prior do convento, superior
provincial, bispo de Mondovi e finalmente Papa, aos 62 anos, com o nome de Pio
V.
Promoveu
diversas reformas na Igreja através do Concilio de Trento, como, por exemplo, a
obrigação de residências para bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a
santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos Bispos, o incremento
das missões, a correção dos livros litúrgicos e a censura das publicações.
A
sua autoridade e prestígio pessoal impunham a sua personalidade de pulso firme
e de atitudes rigorosas, como a que tomou em relação à invasão dos turcos,
pondo fim aos seus avanços a 7 de outubro de 1571, na famosa batalha de
Lepanto.
Apesar
do seu carácter marcante, apresentava sinais de um homem bondoso e
condescendente para com os humildes, paterno, às vezes, e extremamente severo
com aqueles que faziam parte do corpo da Igreja.
Mesmo
sabendo das consequências que sofreria a Igreja, não pensou duas vezes ao
excomungar a rainha Elizabete I. Morreu em 1 de maio de 1572, na lucidez de
seus setenta e oito anos. A sua canonização chegaria em 1712 e a sua memória
fixada a 30 de abril.
S.
José Bento Cottolengo
Nasceu
em Bra, na Itália, onde desde pequeno demonstrou-se inclinado à caridade. Com o
passar do tempo e trabalho com sua vocação tornou-se um sacerdote dos
desprotegidos na diocese de Turim.
Quando
teve que atender uma senhora grávida, que, devido à falta de assistência
social, morreu nos em seus braços, ficou muito chocado e retirou-se em
oração. Deus fez desabrochar no seu
coração a necessidade da criação de uma casa de abrigo que, mesmo no meio das
dificuldades, foi seguida por outras. Esse grande homem de Deus acolhia pobres,
doentes mentais, físicos, ou seja, todo tipo de pessoas carentes de amor,
assistência material, físico e espiritual.
Confiando
somente nos cuidados do Pai do Céu, estas casas, desde a primeira até a uma
verdadeira cidade da caridade que surgiu, chamaram-se Pequenas Casas da Divina
Providência. Diante do Santíssimo Sacramento, José Cottolengo e outros
cristãos, que se uniram a ele nesta experiência de Deus, buscavam forças para
bem servir os necessitados, pois já dizia ele: "Se soubesses quem são os
pobres, os servirias de joelhos!". Entrou no Céu com 56 anos.
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