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Papa propõe a líder evangélico
recordar os mártires cristãos para buscar a unidadeVATICANO, 09 Abr. 13 (ACI) .- O Papa Francisco recebeu na manhã de ontem em audiência privada o presidente da Igreja Evangélica na Alemanha, Nikolaus Schneider, a quem recordou a importância da mensagem de união entre cristãos que os mártires ofereceram ao entregar sua vida em defesa da fé comum.
O diretor do Escritório de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, explicou através da Rádio Vaticano, que Schneider chegou acompanhado por sua esposa e por uma delegação. Em seu encontro felicitou o Santo Padre "pelo início tão feliz e emocionante do novo pontificado".
Além disso, manifestou seu apreço pela escolha do nome "Francisco", porque "é o nome de um santo que realmente fala a todos os cristãos de maneira extremamente eficaz".
O representante anglicano também mostrou sua tristeza pelas chuvas na Argentina e expressou ao Santo Padre sua participação nos sofrimentos do povo argentino.
Segundo o Pe. Lombardi, a conversação se centrou sobre o tema do ecumenismo e, de maneira particular, sobre o valor da mensagem dos mártires neste campo.
"O sangue derramado pelos mártires é algo que une profundamente as diferentes confissões cristãs no testemunho comum por Cristo", assinalou o Pe. Lombardi.
A mensagem do Papa é ter uma Igreja
missionária, afirma Cardeal boliviano
LA PAZ, 09
Abr. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O Arcebispo de Santa Cruz da Serra (Bolívia),
Cardeal Julio Terrazas Sandoval, pediu que os meios de comunicação deixem de
falar dos sapatos ou da cruz do Papa Francisco, e que comecem a concentrar-se
no centro da sua mensagem, que é o chamado a ser uma Igreja que não se fecha em
si mesma mas é missionária e sai ao encontro dos outros.
"Deixem de passar horas e horas
falando na televisão ou no radio sobre os sapatos do Papa, sobre a cruz (…) o
Papa não é nem essa cruz nem estes sapatos. O Papa é o representante de Cristo
e Ele tem uma missão, a missão de fazer que a Igreja não tenha medo, que a
Igreja abra suas portas e que a Igreja escute também o clamor dos outros",
expressou durante a Missa dominical.
Depois de retornar do Vaticano, o
Cardeal se reencontrou com a Igreja na Bolívia e transmitiu-lhe o chamado de
Francisco para abrir as portas: "Não se fechem, não tenham medo e saiam.
Não queremos uma Igreja medrosa e uma sociedade que não tem consciência de seus
valores humanos", expressou.
"Não queremos um mundo
obscurantista, queremos um mundo aberto, que seja capaz de compreender as
coisas que se vivem hoje, mas que também seja capaz de semear aquelas sementes
do reino que custam para ser aceitas, mas que produzem frutos para todos",
adicionou.
Conforme informou a imprensa local, o
Cardeal Terrazas também fez um chamado à paz que é um dos frutos da Páscoa.
"A paz exige também outra atitude fundamental que a celebramos hoje com a
chamada festa da misericórdia", acrescentou.
Nesse sentido, o Cardeal convidou a
acolher o ensinamento do Santo Padre sobre a misericórdia de Deus. "Deus
perdoa sempre, somos nós os que não perdoamos", assinalou.
WASHINGTON DC, 09 Abr. 13 (ACI/EWTN
Noticias) .- O Arcebispo Emérito de Washington, Cardeal Theodore McCarrick,
considerou que a primeira visita do Papa Francisco a América Latina pode
revolucionar o continente.
Em um debate realizado no centro de
análise Diálogo Interamericano desta cidade, o Cardeal de 82 anos, considerou
que Francisco "pode revolucionar a Argentina e a América Latina. Posso ver
este homem transbordando em amor, verdade e bondade por toda a América
Latina".
"Da mesma maneira que a Polônia
não foi a mesma depois da visita de João Paulo II, América Latina não será a
mesma depois da visita do (primeiro) Papa latino-americano", adicionou o
Cardeal.
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