www.jovensconectados.com... quem?

Por Dom Redovino Rizzardo
Há alguns meses, alguém perguntou a uma moça de Dourados: «Por que você só vive de baladas e bebedeiras em todos os finais de semana?». A resposta foi tão rápida quanto provocadora: «Porque, até hoje, ninguém me ofereceu algo melhor!» No dia 29 de abril, na cidade de Naviraí, uma adolescente de 16 anos se enforcou porque seu pai não lhe permitiu participar de uma festa. Na semana seguinte, os meios de comunicação informaram que o suicídio foi a principal causa de morte entre os jovens sul-coreanos em 2010, pelo terceiro ano consecutivo. Dos jovens que participaram da pesquisa, 8,8% confessou já ter pensado em dar fim à própria vida.
Diante destes fatos e de mil outros que, que todos os dias, falam de jovens que acabam vítimas ou autores de uma violência cada vez mais generalizada, perpetrada no trânsito, na escola, no trabalho, no esporte, nas festas e até em seus próprios lares – quando os têm! –, é inevitável perguntar-se: com quem estarão eles conectados?
Para a jovem de Dourados, até hoje ninguém conseguiu lhe oferecer algo mais atraente do que a bebida e as festas. É uma resposta que entristece e questiona a sociedade, a começar dos pais, educadores e Igrejas. Se viver é escolher e escolher é renunciar, ninguém consegue renunciar a nada se não recebe, em troca, algo melhor e superior. É o que já ensinava Santo Agostinho numa longa dissertação sobre o assunto. E concluía advertindo: «Ninguém faz bem o que faz contra a vontade, mesmo que seja bom o que faz».
Por isso, enquanto não se conseguir acolher e cativar os jovens com um “produto” que corresponda às suas necessidades mais profundas, eles continuarão buscando no mundo o que este não lhes pode oferecer. É o que reconhecia ainda Santo Agostinho, depois de ter caído, ele também, nos mesmos enganos e armadilhas: «O nosso coração foi feito para Deus, e ele anda inquieto e angustiado até não descansar em Deus». E é também o que lembra o Papa Bento XVI, numa mensagem dirigida recentemente aos jovens: «Não esqueçamos: construir a vida ignorando a Deus e a sua vontade só pode levar à desilusão, à tristeza, à derrota. A experiência do pecado – recusando sua amizade e abandonando seu caminho –, obscurece os nossos corações».
Quanto ao recrudescimento do suicídio entre os jovens, a razão parece ser sempre a mesma. Para o mundo, o que conta é “vencer”. Quem pode mais, chora menos! Se, para Jesus, «o Espírito é que dá a vida, a carne para nada serve» (Jo 6,63), para a sociedade atual o contrário é que vale: a única “vitória” é a fama, a riqueza, o prazer. A pureza e a gratuidade dos relacionamentos são substituídas pela competição e pela rivalidade. Destruir para não ser destruído. Os outros existem enquanto são úteis...
«Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la. Mas quem a perder por mim e pelo Evangelho, salvá-la-á. Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a si mesmo?» (Mc 8, 35-36). Pela insegurança e inferioridade que o acompanha, o ser humano se agarra perdidamente ao que nada resiste. Talvez pouco ou nada falte aos jovens da Coreia do Sul que tentam fugir das dificuldades – ou preencher o vazio existencial – no suicídio. Pelo que sei, o país asiático é um dos mais ricos do mundo.
A solução é manter-se conectados com Cristo: «Quem permanece em mim, produz muito fruto. Sem mim, nada podereis fazer. Permanecei no meu amor, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa» (Jo 15,5.9.11). Palavras que foram assim traduzidas pelo Papa Bento XVI na mensagem há pouco citada: «Cabe a vocês, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé leva a uma felicidade e a uma alegria verdadeira, plena e duradoura. E se o modo de viver dos cristãos parece, às vezes, cansativo e chato, sejam vocês os primeiros a testemunhar a alegria e a felicidade que a fé lhes oferece. O Evangelho é a “boa nova” que Deus nos ama e que cada um de nós é importante para ele. Eis o que vocês precisam demonstrar ao mundo!».
«No peito, eu levo uma cruz e, no coração, a Mãe de Jesus!». É o brado de alegria e de esperança dos jovens da Diocese de Dourados que, nestes dias, acolhem a Cruz Peregrina e o Ícone de Maria, preparando-se para participar, em 2013, da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro.

Você sabe qual é a sua vocação?

Da Canção Nova
O mês de agosto começa amanhã. Para os católicos, este é o mês das vocações, o período de celebrar o chamado que Deus faz para cada um, convidando ao exercício da ordem ou à vida em família, por exemplo. Seja qual for a vocação, ela existe e vai sendo descoberta aos poucos.
Para o padre Carlos Alberto Victal, da Comunidade Canção Nova, a dedicação de um mês inteiro para falar sobre vocação é um trabalho vocacional da Igreja no Brasil. O objetivo é valorizar o chamado de Deus para cada um de seus filhos, em especial os batizados, que são chamados a evangelizar.
Acesse
.: Mensagem do Papa para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações 2012
A cada semana deste mês, os católicos refletem sobre determinado tipo de vocação. No primeiro Domingo, celebra-se a vocação dos Ministros Ordenados (bispos, padres e diáconos). No segundo, a vocação da Vida em Família (em sintonia com a Semana Nacional da Família).
Já no terceiro domingo, a Igreja volta as atenções para a vocação da Vida Consagrada, que inclui religiosas, religiosos, leigas e leigos consagrados. No último domingo do mês, é a vez de celebrar a vocação dos Ministros Não Ordenados (todos os cristãos leigos e leigas).
“Tudo isso para valorizar o chamado que Deus faz a cada cristão, a cada batizado, a trabalhar no seu Reino para que este seja construído de forma intensa com o trabalho de cada um que dá o seu ‘sim’ a este chamado”, enfatizou padre Carlos.
'Toda vocação começa simples e pequena quando eu me dedico ao que Deus me pede no momento', diz padre Carlos.
(Canção Nova)
O sacerdote informou que a palavra ‘vocação’ vem do latim vocare, que significa chamado. Com esse chamamento, Deus convida todos a participarem da implantação de seu Reino, cada um a seu modo. “Cada um na sua forma de vida, mas dedicando-se ao trabalho no Reino de Deus. Ou seja, eu dou o meu ‘sim’ e colaboro para a construção do Reino de Deus onde Ele me chama”.
E aqueles que têm dificuldade em descobrir qual é a sua vocação não precisam se preocupar. De acordo com padre Carlos, a vocação vai sendo descoberta conforme a pessoa vai caminhando na vida e ficando atenta ao que Deus lhe fala.
“Penso que a vocação vai construindo-se à medida que eu vou respondendo ‘sim’ aos apelos do Senhor. Hoje, Deus me pede para dar catequese, então eu dedico minha vida a isso. Depois eu vejo que isso não me basta, vejo que Deus está me pedindo mais. Toda vocação começa simples e pequena quando eu me dedico ao que Deus me pede no momento”.
O sacerdote lembrou ainda que a melhor preparação para que se possa vivenciar bem este mês das vocações é estar atento à Palavra de Deus, ao desejo que Ele tem para cada um em especial.
“Deus vai falando, orientando através das pregações, dos retiros, das homilias que são feitas nas várias Missas dominicais e nós temos que estar atentos ao que Deus está falando. Então eu vou respondendo à Palavra do Senhor. Eu creio que, estando atento, a gente faz uma ótima preparação para valorizar o chamado de Deus, especificamente o chamado que Ele faz a cada um de maneira pessoal”.


JMJ Rio2013: Núncio levará ao Papa expectativas dos jovens brasileiros


Da Canção Nova
O que os jovens esperam do Papa Bento XVI? A pergunta foi feita pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, a 20 líderes da juventude católica do Rio de Janeiro. O representante do Papa no país participou da pré-jornada "Preparai o Caminho", no Maracanãzinho, nesse final de semana e agendou outra reunião com os jovens para o dia 10 de agosto.
O núncio quer ouvir dos jovens as expectativas, dificuldades, preocupações e lutas de cada um, para levar ao Santo Padre os anseios da juventude brasileira. Dom d'Anielo deve viajar para Roma no mês de setembro.
Durante o encontro com o núncio no sábado, 28, os jovens, de diferentes expressões católicas, falaram sobre como suas comunidades, movimentos e pastorais estão se preparando para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que irá acontecer, no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho de 2013.
Participaram os líderes das comunidades "Alegra-te" - Isabela Lopes; "Aliança de Misericórdia" - Mariene Souza; "Comunidade Católica Shalom" - Diogo Rocha; "Pastoral da Juventude do Rio de Janeiro" - Juliana Fernandes e Aline Barbosa; dos movimentos "Caminho Neocatecomenal" - César Medina; "Regnum Christi" - Aline Paggy; "Vida Cristã" - Stephania Figueiredo; e da "Congregação Mariana" - Anderson Lopes.
Preparativos para a JMJ
Entre os exemplos de como está a preparação para a JMJ Rio2013, Stephania Figueiredo, do movimento Vida Cristã, disse que será realizado um congresso com o tema central da JMJ: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.
Anderson Lopes, da Congregação Mariana, contou que foi inaugurado um centro de apoio ao peregrino em junho deste ano, que servirá de hospedagem para a JMJ.
Diogo Rocha, da Shalom, contou sobre o trabalho de evangelização com o funcionamento de um lanchonete e livraria, ações sociais para recuperação de dependentes químicos e do trabalho de evangelização no Shopping Via Brasil, onde os jovens consumidores são convidados para participar de seminários.
Diante do relato de oito líderes, Dom Giovanni d’Aniello, agradeceu o dinamismo, a alegria e o empenho na organização da Jornada. “Sei que vocês estão fazendo isso não porque o bispo pediu, mas porque vocês querem dar Deus aos jovens”, afirmou o núncio, que complementou com uma brincadeira: “Só os jovens podem falar bem para outros jovens. Eu sou um velho”.
Por fim, o núncio explicou que vai levar ao Papa a tranquilidade sobre como estão os preparativos para a JMJ. “Vou dizer a ele que não se preocupe [...] a Jornada do Rio de Janeiro vai ser extraordinária”, garantiu.

UM SANTO PARA CADA DIA


Santo Inácio de Loyola

Neste dia celebramos a memória deste santo que, em sua bula de canonização, foi reconhecido como tendo "uma alma maior que o mundo".
Inácio nasceu em Loyola na Espanha, no ano de 1491, e pertenceu a uma nobre e numerosa família religiosa (era o mais novo de doze irmãos), ao ponto de receber com 14 anos a tonsura, mas preferiu a carreira militar e assim como jovem valente entregou-se às ambições e às aventuras das armas e dos amores. Aconteceu que, durante a defesa do castelo de Pamplona, Inácio quebrou uma perna, precisando assim ficar paralisado por um tempo; desse mal Deus tirou o bem da sua conversão, já que depois de ler a vida de Jesus e alguns livros da vida dos santos concluiu: "São Francisco fez isso, pois eu tenho de fazer o mesmo. São Domingos isso, pois eu tenho também de o fazer".
Realmente ele fez, como os santos o fizeram, e levou muitos a fazerem "tudo para a maior glória de Deus", pois pendurou sua espada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Montserrat, entregou-se à vida eremítica, na qual viveu seus "famosos" Exercícios Espirituais, e logo depois de estudar Filosofia e Teologia lançou os fundamentos da Companhia de Jesus. A instituição de Inácio iniciada em 1534 era algo novo e original, além de providencial para os tempos da Contra-Reforma. Ele mesmo esclarece: "O fim desta Companhia não é somente ocupar-se com a graça divina, da salvação e perfeição da alma própria, mas, com a mesma graça, esforçar-se intensamente por ajudar a salvação e perfeição da alma do próximo".
Com Deus, Santo Inácio de Loyola conseguiu testemunhar sua paixão convertida, pois sua ambição única tornou-se a aventura do salvar almas e o seu amor a Jesus. Foi para o céu com 65 anos e lá intercede para que nós façamos o mesmo agora "com todo o coração, com toda a alma, com toda a vontade", repetia.
Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

Sem castidade, não há amor!

Dom Redovino Rizzardo, cs
 
Em entrevista ao “Fantástico”, da Rede Globo, no dia 20 de maio, Maria da Graça Meneghel, a popular Xuxa, em meio a muita emoção, contou que foi abusada sexualmente na adolescência: «Não foi apenas uma pessoa, mas várias. Parou quando eu tinha 13 anos. Eu tinha medo de falar, pois temia passar por tudo isso novamente. Uma dessas pessoas era o melhor amigo do meu pai, que queria ser meu padrinho; outra, um cara que ia casar com minha avó; o terceiro, um professor».
Perguntada por que isso aconteceu com ela, respondeu que, talvez por ser alta, chamava a atenção dos homens e, por muitos anos, se sentiu culpada pelo que acontecia: «Sempre achei que eu estava fazendo alguma coisa errada: ou era minha roupa ou era o que eu fazia que atraía a atenção. Essas coisas me doem, me machucam. Quando eu me lembro de tudo o que aconteceu, que eu nada podia fazer porque não sabia, não tinha experiência, me dá vontade chorar. O que uma criança pode fazer?».
Para ela, a violência que assola hoje a sociedade começa sempre – ou quase sempre – dentro do lar: «Descobri que 80% das crianças que estão nas ruas se prostituindo – a palavra nem seria essa, porque elas não sabem o que fazem –, roubando e se drogando, sofreram algum tipo de abuso e de violência dentro de casa. Foi isso que fez com que elas saíssem por aí». Dentre as pessoas que comentaram o assunto na internet, uma me chamou a atenção pela inclemência: «Com suas maneiras provocantes de se vestir e de se exibir, ainda se queixa que foi abusada? Você teve o que quis! Primeiro seduz, depois se queixa! Você faz como muitas outras mulheres: abusam da sensualidade para atrair os homens e, depois, choram!».
As críticas se acentuaram no dia 27 de junho, quando se soube que o Superior Tribunal de Justiça deu ganho de causa ao Google na ação que Xuxa lhe moveu em 2010, por ter publicado fotos e vídeos em que ela aparece nua em cenas de sexo.
A sociedade atual acabou erotizada como nunca antes acontecera. Tudo gira a partir e em torno do sexo, visto muito mais como uma ocasião de prazer egoísta e passageiro do que fruto ou incentivo de relações sadias, que constroem e plenificam as pessoas. Não será também esta uma das causas do crescimento assombroso dos casos de estupro, de pedofilia, de divórcio e, inclusive, de roubos e assassinatos? De acordo com os antigos escolásticos, “salus ex integra parte – a saúde é sempre integral”. Se o olho está doente, é todo o corpo que fica prejudicado. Se alguém é escravo de seus instintos sexuais, dificilmente saberá controlar-se em outros aspectos da vida familiar, social e econômica.
É o que perceberam os Bispos Latino-Americanos, em sua Conferência de Aparecida, em 2007: «O consumismo hedonista e individualista que coloca a vida humana em função de um prazer imediato e sem limites, obscurece o sentido da vida e a degrada. A vitalidade que Cristo oferece nos convida a ampliar nossos horizontes e a reconhecer que, abraçando a cruz cotidiana, entramos nas dimensões mais profundas da existência. Jesus Cristo nos oferece muito mais do que esperamos. À Samaritana, ele não dá apenas a água do poço. À multidão faminta, ele concede muito mais do que o alívio da fome. Entrega-se a si mesmo como a vida em abundância».
Por mais cafona que isso possa parecer, se ainda suspiramos por um mundo justo e fraterno, será preciso voltar a acreditar na castidade. É o que demonstra o “Catecismo da Igreja Católica”: «Castidade é a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. A sexualidade, na qual se exprime a pertença do homem ao mundo corporal e biológico, torna-se pessoal e verdadeiramente humana quando é integrada na relação de pessoa a pessoa, na doação mútua integral e temporalmente ilimitada do homem e da mulher. A virtude da castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação».
Para Xuxa, a violência das ruas tem a sua origem na falta de amor em casa. Só faltou acrescentar – mas, talvez, ela jamais teria coragem de o afirmar: sem castidade, não existe amor! A não ser que, por amor, se entenda a carência existencial que se tenta saciar com a dissolução dos costumes, raiz da corrupção que inferniza hoje a sociedade.

UM SANTO PARA CADA DIA


São Pantaleão

O santo de hoje viveu no séc. III e IV da era cristã, durante um período de intensa perseguição aos cristãos que não podiam professar a própria fé, pois o que predominava naquela época era o culto aos deuses pagãos.
Pantaleão era filho de Eustóquio, gentio e de Êubola, cristã. Sua mãe encaminhou-o na fé cristã. Após o falecimento de sua mãe, Pantaleão foi aplicado pelo pai aos estudos de retórica, filosofia e medicina.
Durante a perseguição, travou amizade com um sacerdote, exemplo de virtude, Hermolau, que o persuadiu de Nosso Senhor Jesus Cristo ser o autor da vida e o senhor da verdadeira saúde.
Um dia que se viu diante de uma criança morta por uma víbora, disse para consigo: "Agora verei se é verdade o que Hermolau me diz". E, segundo isto, diz ao menino: "Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento, sofre o mal que fizeste". Levantou-se a criança e a víbora ficou morta; em vista disso, Pantaleão converteu-se e recebeu logo o santo batismo.
Acabou sendo convocado pelo imperador Maximiano como seu médico pessoal. As milagrosas curas que em nome de Jesus Cristo realizava, suscitaram a inveja de outros médicos, que o acusaram de cristão perante o imperador que, por sua vez, o mandou ser amarrado a uma árvore e degolado.
Desta forma, assumindo a coroa do martírio, São Pantaleão passou desta vida para a vida eterna.
São Pantaleão, rogai por nós!

Avós desempenham papel fundamental na transmissão da fé

Fonte: CN Notícias

Nesta quinta-feira, 26, dia em que a Igreja celebra a festa de Santa Ana e São Joaquim, os avós do mundo inteiro são recordados. A importância deles nas famílias é tão grande que valeu uma referência do Papa Bento XVI no V Encontro Mundial das Famílias na Espanha. "Eles podem ser e muitas vezes são garantia do afeto e da ternura que todo o ser humano necessita dar e receber". O Santo Padre disse ainda que eles são memória e riqueza das famílias.
Na sociedade moderna, em que cada vez mais os pais têm menos tempo para os filhos, a presença dos avós se torna ainda mais relevante.
Em entrevista ao Programa Octave Dies, produzido pelo Centro Televisivo Vaticano e reproduzido pela TV Canção Nova, a fundadora da Associação dos Avós Católicos (Catholic Grandparents Association), Catherine Wiley, destaca essa realidade. Ela acredita que, muitas vezes, os avós conseguem plantar a semente da fé nos netos mais que os próprios pais. "Os pais trabalham e estão sob uma grande pressão. Os avós entendem que precisam fazer alguma coisa, agora estão em casa, fazem aquilo que podem para transmitir a fé aos netos".
A Associação criada por Catherine na Irlanda, presente também na Inglaterra, Escócia, Estados Unidos, Tanzânia e Camboja, é composta por milhares de pessoas que enfrentam as dificuldades comuns da vida sem perder a esperança. A própria fundadora, avó de dez netos, fala de seus desafios. "Alguns dos meus filhos se afastaram da fé, alguns dos meus netos não são batizados, houve um divórcio na nossa família, assim eu e meu marido entendemos as dificuldades, os desafios e as dores da vida de uma família católica nos tempos modernos, mas temos que ter esperança".
Os avós podem pensar que precisam saber sobre teologia para ensinar alguma coisa aos netos, mas, para Catherine eles já sabem tudo. Ela defende que tudo já está dentro deles, no modo como vivem, na fidelidade à Igreja, aos sacramentos e à Missa cotidiana. "Eles são modelos de comportamento e podem transmitir isso," destaca.
Nos próximos meses, a Associação dos Avós Católicos realizará uma série de eventos em vários santuários na Europa e, em 2013, realizará uma peregrinação internacional a Roma.
Na mensagem que o Papa direcionou aos avós, no V Encontro Mundial das Famílias, Bento XVI pediu que os avós não sejam excluídos. "Deus queira que, por nenhuma razão, sejam excluídos do círculo familiar. São um tesouro que não podemos arrebatar às novas gerações, sobretudo quando dão testemunho da fé diante da proximidade da morte", destacou.

UM SANTO PARA CADA DIA


São Joaquim e Sant'Ana


Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana.
Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece".
Alguns escritos apócrifos narram a respeito da vida destes que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant'Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora.
Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos eram estéreis. Mas, apesar de enfrentarem esta dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.
O Senhor então os abençoou com o nascimento da Virgem Maria e, também segundo uma antiga tradição, São Joaquim e Sant'Ana já eram de idade avançada quando receberam esta graça.
A menina Maria foi levada mais tarde pelos pais Joaquim e Ana para o Templo, onde foi educada, ficando aí até ao tempo do noivado com São José. A data do nascimento e morte de ambos não possuímos, mas sabemos que vivem no coração da Igreja e nesta são cultuados desde o século VI.
São Joaquim e Sant'Ana, rogai por nós!

Livros para a Família












Comissao para Doutrina da Fé iniciara preparação do subsidio doutrinal
Fonte: CNBB
A Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fará uma reunião ordinária neste dia 30 de julho. O encontro será na residência do arcebispo de Brasília, e presidente da Comissão, dom Sérgio da Rocha de dom Sérgio da Rocha. O tema central da reunião será a elaboração do Subsídio Doutrinal cujo título previsto é "As razões da fé na ação evangelizadora".

Além da presença de dom Sérgio da Rocha, na ocasião, outros bispos também estarão presentes: o arcebispo de Salvador (BA), dom Murilo Sebastião Ramos Krieger; o bispo de Amparo (SP), dom Pedro Cipolini; o bispo Auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), dom Paulo Cezar Costa. O assessor da comissão padre Antonio Luiz Catelan Ferreira, da Diocese de Umuarama (PR).

O objetivo da elaboração do Subsídio Doutrinal é contribuir para que os evangelizadores estejam em condições de apresentar a proposta de vida cristã e a doutrina eclesial de modo a responder adequadamente às principais dificuldades para crer e às objeções levantadas à fé no contexto atual. A preparação desse subsídio já estava prevista como contribuição específica da comissão, em vista do aprofundamento de um dos temas que mais se destacam nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 2011-2015: o tema da fé.

No número 1 das Diretrizes se encontra a indicação de que se pretende nesse período favorecer uma volta "às fontes de fé". Ao concluir o capítulo II, que trata das "marcas de nosso tempo", afirma-se que "tempos de transformações tão radicais [...] são tempos propícios para volta às fontes e busca dos aspectos centrais da fé" (n. 24).

Novamente, ao introduzir as cinco urgências da Ação Evangelizadora, há a afirmação que elas "dizem respeito à busca e ao encontro de caminhos para a transmissão e sedimentação da fé, nesse período histórico de transformações profundas" (n. 28). Dessa maneira, a temática da fé une a análise da realidade atual às urgências pastorais e orienta a ação eclesial.

Por este motivo, a Comissão para a Doutrina da Fé propôs a elaboração de um subsídio em que se tratasse diretamente dessa questão. A celebração do Ano da Fé, convocado pelo papa Bento XVI, e a realização de uma Assembleia do Sínodo dos Bispos tendo por tema "A Nova Evangelização para a transmissão da fé", iluminaram e reforçaram a proposta da comissão, que escolheu dedicar seus esforços até o próximo ano à elaboração desse subsídio.

A previsão é de que ele possa ser publicado na Assembleia Geral da CNBB do próximo ano (2013).

UM SANTO PARA CADA DIA


São Tiago Maior


Nascido em Betsaida, este apóstolo do Senhor era filho de Zebedeu e de Salomé e irmão do apóstolo João, o Evangelista.
Pescador juntamente com seu irmão João, foi chamado por Jesus a ser discípulo d'Ele. Aceitou o chamado do Mestre e, deixando tudo, seguiu os passos do Senhor.
Dentre os doze apóstolos, São Tiago foi um grande amigo de Nosso Senhor fazendo parte daquele grupo mais íntimo de Jesus (formado por Pedro, Tiago e João) testemunhando, assim, milagres e acontecimentos como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração de Jesus, entre outros.
Procurou viver com fidelidade o seu discipulado. No entanto, foi somente após a vinda do Espírito Santo em Pentecostes que São Tiago correspondeu concretamente aos desígnios de Deus. No livro dos Atos dos Apóstolos, vemos o belo testemunho de São Tiago, o primeiro dentre os doze apóstolos a derramar o próprio sangue pela causa do Evangelho:
"Por aquele tempo, o rei Herodes tomou medidas visando maltratar alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João" (At 12,1-2).
Segundo uma tradição, antes de ser martirizado, São Tiago abraçou um carcereiro desejando-lhe "a Paz de Cristo". Este gesto converteu o carcereiro que, assumindo a fé em Jesus, foi martirizado juntamente com o apóstolo.
Existe ainda outra tradição sobre os lugares em que São Tiago passou, levando a Boa Nova do Reino. Dentre estes lugares, a Espanha onde, a partir do Século IX, teve início a devoção a São Tiago de Compostela.
São Tiago Maior, rogai por nós!

UM SANTO PARA CADA DIA


São Charbel


O santo de hoje nasceu no norte do Líbano, num povoado chamado Bulga-Kafra, no ano de 1828. Proveniente de uma família cristã e centrada nos valores do Evangelho, muito cedo precisou conviver com a perda de seu pai.
Após discernir o seu chamado à vida religiosa, com 20 anos ingressou num seminário libanês maronita. Durante o Noviciado, trocou seu nome de batismo (José) por Charbel. Mostrou-se um homem fiel às regras, obediente à ação do Espírito Santo e penitente.
Após sua ordenação em 1859, enfrentou muitas dificuldades, dentre elas a perseguição ferrenha aos cristãos com o martírio de muitos jovens religiosos e a destruição de inúmeros mosteiros em sua época. Em meio a tudo isso, perseverou na fé, trazendo consigo as marcas de uma vocação ao silêncio, à penitência e à uma vida como eremita.
Aos 70 anos, vivendo num ermo dedicado a São Pedro e São Paulo, com saúde bastante fragilizada, discerniu que era chegada a hora de sua partida para a Glória Celeste. Era Véspera de Natal. E no dia 24 de Dezembro, deitado sobre uma tábua, agonizante, entregou sua vida Àquele que concede o prêmio reservado aos que perseveram no caminho de santidade: a vida eterna.
São Charbel, rogai por nós!

Bento XVI convida os casais cristãos a serem «o rosto sorridente e doce da Igreja»



Mensagem aos participantes do Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora
CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 23 de julho de 2012(ZENIT.org) - Apresentamos o texto integral da mensagem do Cardeal Bertone em nome do Santo Padre enviada ao Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, por ocasião do Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora (Equipe Notre Dame), divulgada pela Rádio Vaticana.
Eminência Reverendíssima,
O Sumo Pontífice, informado da realização em Brasília do XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, me incumbiu de vir por este meio fazer chegar a sua paterna saudação aos participantes e a todos casais do Movimento nascido duma clarividente intuição pastoral do Servo de Deus Henri Caffarel, sacerdote, e cuja missão não viu diminuir, com o passar do tempo, sua atualidade e urgência, antes de certa forma aumentou à luz dos problemas e dificuldades que o matrimônio e a família experimentam hoje rodeados por uma atmosfera de crescente secularização.
Neste contexto, os casais das Equipes de Nossa Senhora proclamam, não tanto com palavras como sobretudo com a vida, as verdades fundamentais sobre o amor humano e sobre o seu significado mais profundo: «Um homem e uma mulher que se amam, um sorriso de criança, a paz de um lar: eis uma pregação sem palavras, mas extraordinariamente persuasiva, na qual cada homem pode já pressentir, como que por transparência, o reflexo de outro amor e o seu apelo infinito» (Paulo VI, Aos casais das equipes de Nossa Senhora, 4 de maio de 1970).
Claro, este ideal pode parecer demasiado alto. Por isso mesmo, o Movimento incentiva os seus membros a beberem constantemente nas fontes da graça do sacramento do matrimônio e da participação na Eucaristia dominical; para além do recurso à graça dos sacramentos, lhes propõe, com grande sabedoria, um «método» rico de compromissos e sugestões simples e concretas para viverem no dia a dia a espiritualidade encarnada de esposos cristãos. Entre eles, sublinha-se o «dever de sentar-se», isto é, o compromisso de manter periodicamente um tempo de diálogo pessoal entre os cônjuges, durante o qual fazer presente um ao outro, com toda a sinceridade e num clima de escuta mútua, os problemas e os assuntos relevantes para a vida de casal. No nosso mundo tão marcado pelo individualismo, o ativismo, a pressa e a distração, o diálogo sincero e constante entre os esposos é essencial para evitar que surjam, cresçam e endureçam incompreensões que, infelizmente, muitas vezes acabam em rupturas insanáveis que já ninguém ajuda a consertar. Por isso, cultivem este valioso hábito de sentar-se um ao lado do outro para falarem e se ouvirem, para compreenderem um ao outro sempre de novo no meio das surpresas e dificuldades do longo caminho.
Dentro de três meses estaremos comemorando o cinqüentenário da abertura do Concilio Vaticano II, que, em muitos dos seus documentos, ofereceu à Igreja do nosso tempo uma visão renovada do valor do amor humano, da vida conjugal e da família; nessa ocasião começaremos o Ano da Fé, para reencontrar toda a vivacidade e a alegria do anúncio da fé no nosso mundo e no nosso tempo. Sua Santidade Bento XVI convida os casais cristãos a serem «o rosto sorridente e doce da Igreja», os melhores e mais convincentes arautos da beleza do amor sustentado e alimentado pela fé, dom de Deus oferecido com largueza e generosidade a todos, para que possam encontrar cada dia o sentido da sua vida. E, como sinal de gratidão eclesial, de estímulo para os novos desafios em aberto e como penhor de graças e luzes do Alto para os trabalhos do XI Encontro Mundial das Equipes de Nossa Senhora, o Santo Padre concede aos participantes e respectivas famílias a implorada Bênção Apostólica. 
Aproveito o ensejo para testemunhar a Vossa Eminência Reverendíssima os meus sentimentos de fraterna estima em Cristo Senhor.
Vaticano, 5 de julho de 2012
Tarcisio Card. Bertone
Secretário de Estado de Sua Santidade

TERÇO DOS HOMENS

convidamos a todos os HOMENS a participar do 

TERÇO DOS HOMENS 

DOMINGO 29 DE JULHO AS 18:30 HS
ESPERAMOS A SUA PARTICIPAÇÃO

UM SANTO PARA CADA DIA


Santa Brígida

A santa de hoje nasceu na Suécia, no ano de 1302. Ela foi entregue em casamento a um jovem chamado Wulfon, príncipe de Nerícia.
Ao casar-se com Wulfon, Santa Brígida assumiu, com orações e sacrifícios, a missão de lutar pela conversão de seu esposo, um homem entregue aos vícios e paixões desregradas.
Santa Brígida alcançou esta graça. E, juntamente com seu esposo (agora convertido) numa vida com muitas práticas de piedade, foram a diversas peregrinações, até que aos 32 anos Wulfon veio a falecer.
Agora viúva e mãe de 8 filhos, Santa Brígida dedicou-se inteiramente ao serviço dos mais necessitados, cuidando dos enfermos (dentro de um hospital fundado por ela mesma e por seu esposo). E tudo isto sem perder de vista a formação cristã de seus filhos.
Devota do Sagrado Coração de Jesus e da Santíssima Virgem, Santa Brígida passava horas em adoração a Jesus Sacramentado. Inspirada pelo Espírito Santo, fundou uma Ordem feminina e outra masculina. Consagrou-se na vida religiosa, e em meio a sofrimentos e inspirações reveladoras do próprio Jesus, aprofundou-se no mistério do Cristo crucificado, até que mergulhasse definitivamente neste mistério, quando em Roma, aos 71 anos, entrou na eternidade.
Santa Brígida, rogai por nós!

"O maligno semeia guerra; Deus cria paz"
As palavras de Bento XVI durante o Angelus em Castel Gandolfo
Castel Gandolfo, domingo, 22 de julho de 2012(ZENIT.org) – Apresentamos as palavras do Papa Bento XVI que precederam a tradicional oração do Angelus, dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos no pátio interno de sua Residência Apostólica de verão em Castel Gandolfo.
Queridos irmãos e irmãs!
A palavra de Deus deste domingo nos propõe novamente um tema fundamental e sempre fascinante da Bíblia: recorda-nos que Deus é o Pastor da humanidade. Isto significa que Deus quer para nós a vida, quer guiar-nos para bons prados, onde poderemos nos alimentar e repousar; não quer que nos percamos e morramos, mas que cheguemos à meta de nosso caminho, que é exatamente a plenitude da vida. É isto que deseja todo pai e mãe para os próprios filhos: o bem, a felicidade, a realização. No Evangelho de hoje Jesus se apresenta como Pastor das ovelhas perdidas da casa de Israel. O seu olhar para as pessoas é um olhar como se fosse ‘pastoral’. Por exemplo, o Evangelho deste domingo, diz que ‘Ele desembarcou, viu uma grande multidão e ficou tomado de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas’(Mc 6,34). Jesus encarna Deus Pastor em seu modo de pregar e com as suas obras, cuidando dos doentes e dos pecadores, daqueles que estão ‘perdidos’ (cfr Lc 19, 10), para reconduzi-los em segurança, na misericórdia do Pai.
Entre as ‘ovelhas perdidas’ que Jesus trouxe em seguro, está uma mulher de nome Maria, originária do vilarejo de Magdala, no Mar da Galileia, e por isso Madalena. Hoje é sua memória litúrgica no calendário da Igreja. Diz o Evangelista Lucas que dela Jesus fez sair sete demônios (cfr Lc8,2), ou seja, a salvou de uma total escravatura do mal. Em que consiste esta cura profunda que Deus realiza através de Jesus? Consiste em uma paz verdadeira, completa, fruto da reconciliação da pessoa consigo mesma e em todas as suas relações: com Deus, com os outros, com o mundo. De fato, o maligno procura sempre destruir a obra de Deus, semeando divisão no coração do homem, entre o corpo e a alma, entre o homem e Deus, nas relações interpessoais, sociais, internacionais, e também entre o homem e a criação. O maligno semeia guerra; Deus cria paz. Com efeito, como afirma São Paulo, Cristo ‘é a nossa paz: de ambos os povos fez um só, tendo derrubado o muro de separação e suprimido em sua carne a inimizade’( Ef 2, 14). Para realizar esta obra de reconciliação radical Jesus, o Bom Pastor precisou tornar-se Cordeiro, ‘o Cordeiro de Deus... que tira o pecado do mundo’(Jo1, 29). Somente assim pode realizar a maravilhosa promessa do Salmo: ‘Sim, felicidade e amor me seguirão todos os dias da minha vida;minha morada é a casa de Iahweh por dias sem fim’ (22/23, 6).
Queridos amigos, estas palavras faz vibrar o coração, porque exprimem nosso desejo mais profundo, dizem para o que fomos feitos: a vida, a vida eterna! São palavras daqueles que, como Maria Madalena, experimentaram Deus na própria vida e conhecem a sua paz. Palavras mais verdadeiras do que nunca na boca da Virgem Maria, que já vive para sempre nos prados do céu, onde a conduziu o Cordeiro Pastor. Maria, Mãe de Cristo nossa paz, rogai por nós!
(Após o Angelus)
 Queridos irmãos e irmãs!
Entre alguns dias terá início, em Londres, a XXX edição dos Jogos Olímpicos. As Olimpíadas são o maior evento esportivo mundial, do qual participam atletas de muitas nações e, como tal se reveste de um forte valor simbólico. Por isso a Igreja Católica o vê com particular simpatia e atenção. Rezemos para que, segundo a vontade de Deus, os Jogos de Londres sejam uma verdadeira experiência de fraternidade entre os povos da Terra.
Em seguida concedeu a todos a sua Benção Apostólica.

Lembrando os Jogos Florais 2012


UM SANTO PARA CADA DIA



São Lourenço de Brindes

Presbítero da Igreja, o santo de hoje é reconhecido como Doutor, pois amou, aprofundou, serviu e com ardor comunicou a Sã Doutrina Católica. Nascido em Brindes, na Itália, no ano de 1559, São Lourenço entrou na família franciscana, como Capuchinho e chegou a Superior Geral.
Homem de Deus e conciliador da maneira franciscana de viver com as necessidades da época, como pregador espalhou a Palavra de Deus em muitos lugares, como Itália, Espanha, Portugal, França, Bélgica, Holanda. Conhecedor do hebraico, aramaico, caldeu, grego, latim, alemão, italiano e outras línguas, pôde - como teólogo e apologista - aprofundar nos estudos das Sagradas Escrituras e bradar pelos quatro cantos da Igreja e do mundo a Verdade, pois o protestantismo se alastrava, assim como diversas heresias.
São Lourenço fugia constantemente das honras e, além de dormir no chão, levantava-se à noite para rezar e se alimentava somente de pão, água e verduras, como penitência. Além de grande propagador da Palavra, foi quem muito lutou para vivê-la, por isso, ao ocupar a função de diplomata da Igreja, serviu de pacificador durante a ameaça de invasão por parte dos turcos. São Lourenço, que entrou no Céu com 60 anos, deixou muitos escritos, os quais externam o amor pela Palavra de Deus: "A Palavra de Deus é luz para a inteligência, fogo para a vontade, para que o homem possa conhecer e amar a Deus... É martelo contra a dura obstinação do coração, nos vícios contra a carne, o mundo e o demônio; é espada que mata todo o pecado".
São Lourenço de Brindes, rogai por nós!

Quem quer ir pr'o céu?
Dom Redovino Rizzardo, cs
O título faz parte de uma estória que se conta por aí. Durante um encontro de ensino religioso, a catequista pergunta aos pequerruchos que estão em sua frente: "Quem quer ir pr'o céu?" Todas as crianças levantam a mão e respondem em coro: "Eu vou!" Umas delas, porém, fica em silêncio. "Você não quer?" indaga curiosa a mestra. E ela: "Não, porque mamãe me disse para voltar logo para casa após a catequese!"...

Passando da brincadeira para a realidade, se conhecêssemos verdadeiramente quem é Deus e o que significa "paraíso", seríamos atraídos irresistivelmente para eles, infinitamente mais do que acontece com a lei da gravidade. Infelizmente, ao longo da vida, são tantos e tão fortes os ouropéis que aparecem, que lentamente, dia após dia, nos tornamos cada vez mais cegos às "coisas do céu" e atraídos pelas "coisas da terra".

Mas, o que é o céu? Para começo de conversa, poderíamos lembrar que sua existência era aceita até mesmo fora do judaísmo. Famoso é o exemplo apresentado por Platão. Para ele, o mundo se assemelha a uma caverna escura, habitada por pessoas acorrentadas, de costas para a entrada. No lado de fora - ou seja, envolvidas pela luz e pela beleza do sol - caminham e trabalham outras pessoas, cheias de vida. É a sombra delas que se reflete no fundo da caverna - sombra que, para os aprisionados, é a única realidade percebida e, portanto, existente.

Para Platão, o frenético corre-corre que atordoa e inferniza os habitantes deste mundo é... uma aparência enganosa. A realidade que sustenta e dá sentido a tudo é Deus. Com ele concorda um salmista judeu, que escrevia mais ou menos na mesma época: «Setenta anos é a duração de nossa vida. Oitenta, para os mais robustos. A maior parte deles é sofrimento e vaidade. Passam depressa e nós voamos. Ensina-nos, Senhor, a contar os nossos dias, para que tenhamos a sabedoria do coração!» (Sl 90,10.12).

Na "Escola de Atenas", uma obra estupenda do pintor renascentista italiano Rafael Sanzio, Platão aparece com o dedo apontado para o alto, e Aristóteles, para o chão. É a síntese perfeita da missão do cristão. Quanto mais ele olha para o céu, mais aprende a olhar para a terra. Quanto mais Deus estiver presente em sua vida, mais perfeito e concreto será seu amor pelos irmãos que caminham ao seu lado. Foi provavelmente isso que os anjos quiseram ensinar aos Apóstolos no dia da Ascensão de Jesus: «Homens da Galileia, por que ficais aí, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que foi elevado ao céu, virá novamente para vós!» (At 1,11).

E, se Jesus "virá novamente no meio de nós", o céu deixa de ser uma casa que se constrói na terra e se ocupa somente após a morte. Pelo contrário, se alguém, já aqui na terra, conseguir transformar a sua vida numa morte ininterrupta ao egoísmo, a cada morte corresponderá uma nova experiência de paraíso, até a última, quando ele mesmo se identificará com o céu: «Desde agora já somos filhos de Deus, embora ainda não se tenha tornado claro o que vamos ser. Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos como ele é» (1Jo 3,2).

Ao tentar descrever o céu, o "Catecismo da Igreja Católica" faz esta reflexão: «O céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva. Viver no céu é viver com Cristo. Os eleitos vivem nele, mas lá conservam - ou melhor, lá encontram - sua verdadeira identidade, seu próprio nome. Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os que estão em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação. A Escritura nos fala dele em imagens: "O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração humano não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam" (1Cor 2,9)».

Por tudo isso - e por mil outras razões -, Santa Teresa de Ávila repetia para si mesma: «Espera, ó minha alma, espera! Ignoras o dia e a hora. Vigia cuidadosamente, tudo passa com rapidez, ainda que tua impaciência torne duvidoso o que é certo, e longo um tempo que é curto. Considera que, quanto mais lutares, mais provarás o amor que tens a teu Deus e mais te alegrarás um dia com teu Bem-Amado numa felicidade e num êxtase que não poderão jamais terminar».

UM SANTO PARA CADA DIA


Santo Aurélio


O grande Aurélio esteve como Bispo responsável por toda uma região e todos o chamavam - por respeito - de "Santo Papa Aurélio". Não possuía grandes dotes intelectuais, porém, na Providência Divina, tinha grande amizade com o sábio e Bispo de Hipona: Santo Agostinho. Unido ao Doutor da Graça, pôde combater a auto-suficiência do Pelagianismo e outras heresias que encontraram a condenação no seu tempo.A Igreja da África, durante os anos de 392 até 429, foi agraciada com o governo santo do primeiro Bispo de Cartago, que santificou-se tornando seu povo também santo. Santo Aurélio nasceu no século IV e desde diácono se destacava pela caridade, zêlo, pureza de vida e pelo culto da Liturgia.
Muito do que sabemos hoje de Santo Aurélio foi o próprio Santo Agostinho quem informou, pois este admirava a prudência, a piedade e a humildade deste pastor e pai, que tudo fazia pela salvação das almas e pureza da doutrina cristã. Santo Aurélio passou da Igreja militante, para a Igreja triunfante pouco tempo antes de Santo Agostinho, isto em 429.
Santo Aurélio, rogai por nós!

Corrida vai reunir jovens católicos do Brasil

Prova, disputada em 250 cidades, inicia a contagem regressiva para a JMJ e a chegada de Bento XVI
Por Alan de Jesus
RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 19 de julho de 2012(ZENIT.org) - Praticar um exercício físico também pode ser uma forma de evangelização. O esporte é um canal de prevenção às drogas e promoção da vida dos jovens. Mas, como conciliar saúde física e fé?
Para responder essa pergunta, no próximo domingo, 22, jovens de todo o Brasil devem realizar o “Bote Fé na Vida”, evento que pretende promover corridas e caminhadas simultaneamente em 250 cidades do país, incluindo as capitais dos 26 estados e o Distrito Federal. A ação marca a contagem regressiva de um ano para a abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro, em 2013, com a presença do Papa Bento XVI.
Em Belém, a iniciativa será na ilha de Mosqueiro, distante 70 quilômetros da capital paraense. O Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, dará a largada prevista para às 8 horas, com saídas da Praça Matriz, onde fica localizada a Igreja Nossa Senhora do Ó.
Segundo o coordenador Arquidiocesano de Juventude para a JMJ 2013, o evento pretende fazer o jovem católico refletir sobre sua fé. “O objetivo do encontro não é ser só uma corrida e, sim, mostrar que a juventude dá valor à vida, seja praticando qualquer modalidade de esporte”, explica.
 A iniciativa do “Bote Fé na Vida” é da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude. Em cada cidade, há também apoiadores locais, que colaboram para a viabilização do evento
 JORNADA
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é um evento internacional organizado pela Igreja Católica. Sua programação reúne jovens de todo o mundo, católicos integrantes de grupos, movimentos e pastorais da Igreja, além de pessoas de outras religiões e denominações religiosas. O evento é celebrado a cada dois ou três anos. O local de sua realização varia. A última foi realizada em 2011, em Madri, na Espanha. No próximo ano será no Rio de Janeiro.
 INSCRIÇÃO
Os interessados em participar das corridas ou das caminhadas devem procurar a coordenação do evento em suas respectivas cidades. Em Belém, as inscrições podem ser feitas pelas livrarias católicas e nas Igrejas Santa Rita de Cássia, no bairro da Cidade Nova, Nossa Senhora do Ó, no Distrito de Mosqueiro, e São João Batista e Nossa Senhora das Graças, em Icoaraci. O valor da taxa é R$ 12 que dá direito a uma camisa do evento, distribuída às 6h30.

UM SANTO PARA CADA DIA


São Símaco

Neste dia, celebramos um santo Papa que enfrentou um período da história em que a Igreja sofria com pressões internas e externas.
Nasceu na Ilha da Sardenha no século V. Pertenceu ao clero romano e foi eleito Papa em 498. No tempo de Símaco, a Igreja era duramente atingida por perseguições.
Muitas famílias tradicionais de Roma, bem como o Senado, buscavam de todas as formas influenciar a ação da Igreja, trazendo assim muitos prejuízos; isto perdurou por um tempo até levantar-se Símaco. O santo Papa combateu e venceu estes "invasores", recuperando assim a total liberdade da Igreja, na sua organização e disciplina.
Com a queda do império romano e a invasão dos vândalos, godos, visigodos e longobardos, que começavam a dominar o Ocidente, São Símaco, na ousadia, entrou nas intrigas sociais e políticas, para assim tomar partido da paz e da harmonia e não de algum dos lados. Na função eficiente de pai comum, suscitou a inveja do imperador do Oriente que começou a perseguir os cristãos; em resposta a esta atitude corrigiu Símaco: "Lança um olhar, o Imperador, a tantos príncipes que perseguiram a Igreja e vê como todos eles tiveram triste fim, ao passo que a Igreja perseguida continua com tanto mais glória, quanto mais violenta lhe foi a perseguição".
Símaco era conciliador, homem de justiça e sinal de paz.
Em 514 ele partiu para a glória celeste e intercede por nós, para que nos tempos de hoje, por amor a Cristo e à Igreja, sejamos promotores da paz.
São Símaco, rogai por nós!

Já seria o suficiente para mim...


Levantei-me alegre hoje! Pois iria encontrar um velho amigo... Já não o encontrara há muito tempo ou sequer escutava sua voz, sei que por isso me encontrei triste muitas vezes, somente não sabia ou não queria aceitar que era por conta da sua ausência em minha vida... Ele sempre esteve no mesmo lugar eu sabia onde encontra-lo, só que por escolha própria decidi muitas vezes permanecer distante...


Alegrei-me em vê-lo e perceber que estava bem e feliz em me ver também... Fui à busca de alguém que nunca me esqueceu, nem por um segundo...

Às vezes penso estar sozinha, mas logo lembro que o tenho aqui, que jamais me abandonará, estará aqui para escutar meus desabafos... Ele estará sempre chorando e secando minhas lágrimas, quando penso chorar sozinha... Ele está sempre sorrindo quando dou um sorriso... Quando cansada estou, me dá seu colo amigo... Quando eu desafino, me abraça e me canta um alivio...  Ele está aqui pra me amar, só pra me amar... Somente Ele vai saber me perdoar...

Quando estava indo ao seu encontro lembrei-me de tantas e tantas vezes que Ele se fez presente em minha vida... Quando o avistei senti uma profunda vontade de chorar, pois avia me esquecido de quem nunca me esqueceu, procurei e não  percebi que Você sempre esteve aqui  e sorrir ao mesmo tempo porque avia encontrado a verdadeira felicidade e amor...


“Basta. Só isso basta pra eu ser feliz. Sempre. Pararia todo tempo neste momento aqui”.


Enquanto caminhava ansiosamente em sua direção senti uma enorme luz tocar meu coração e iluminar minha alma... Fui chegando cada vez mais perto de Ti... Quanto mais me aproximava, mais intensa e forte foi ficando a luz... Nada mas importava... Desconectei-me do mundo e das pessoas a minha volta... Não pensava em nada, somente mantive um olhar fixo e confiante em sua direção...


Finalmente o encontrei, senti seus braços tocarem meu corpo e refugiarem minha alma... Ouvi tua doce voz dizendo “Minha filha, porque se sente assim? Eu estou aqui... Se acalme, não te preocupes, eu estarei contigo até o fim dos tempos”.

Fechei meus e percebi que “Não há fim, não há volta, porque só quem pode preencher o meu vazio é Você. Você e ninguém mais”. E definitivamente “Não, não há nada igual, nada poderia me afastar de Ti. Não, não há alguém que me faça tão bem como você faz e nunca haverá”.


Recordei de suas palavras dizendo “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida”.

Larissa Ariel

Final dos Jogos Florais 2012


UM SANTO PARA CADA DIA



São Francisco Solano

Nasceu na Espanha no ano de 1549. Sua formação passou pelo colégio jesuíta, ingressando mais tarde na Ordem Franciscana. Prestou ali muitos serviços, mas seu grande desejo era a evangelização para muitos. Foi quando deixou a Europa e foi para a América Latina.
Chegou em Lima (Peru), evangelizando também pela Argentina, Chile, Paraguai, Andes etc. Tudo isso em busca de evangelizar a muitos.
Francisco Solano consumiu-se na evangelização. Por obediência voltou a Lima para ser, dentro da Ordem, um formador de novos evangelizadores.
Solano faleceu com 61 anos pronunciando palavras de louvor ao Senhor: "Deus seja bendito!"
Quem se consome pelas almas, tem a certeza de que Deus foi glorificado.
São Francisco Solano, rogai por nós!

ORAÇÃO OFICIAL JMJ RIO 2013



Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.

Amém!